Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Brasil

Notícia

Porto Alegre: com 2 bombas instaladas, água deve escoar em 2 semanas

Por Redação

Porto Alegre: com 2 bombas instaladas, água deve escoar em 2 semanas
Foto: Divulgação/Dmae

Com a instalação da segunda bomba na capital gaúcha, Porto Alegre espera que a água na região do Sarandi comece a escoar. Nesta segunda-feira (20/5), uma das 18 bombas enviadas pelo estado de São Paulo chegou à capital gaúcha e já começou a operar. O bairro dá acesso a uma das saídas da cidade, além de ser próximo ao Aeroporto Salgado Filho.

 

A ferramenta para drenar a água, conhecida como bomba-anfíbia, foi enviada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A previsão é de que, até quarta-feira (22/5), cheguem às restantes.
A cidade tem convivido com limpeza de seus bairros. De lixo a carros abandonados, há de tudo nas ruas da capital gaúcha. As autoridades recomendam que o lixo retirado de casa seja colocado na rua, até que o Departamento Metropolitano de Limpeza Urbana o recolha, mas é preciso esperar que a água baixe mais.
Instalados em tempo recorde, três conjuntos de bombas flutuantes de alta capacidade já chegaram ao Rio Grande do Sul e operam para auxiliar os trabalhos de drenagem das áreas alagadas.


Um equipamento começou a funcionar na madrugada desta segunda-feira, em Canoas (RS), e desde o fim de semana outros dois atuam, um também em Canoas e outro em Porto Alegre.


Os demais equipamentos disponibilizados pela Sabesp para o RS estão a caminho de Canoas e Porto Alegre. Eles vêm pelas estradas, por meio de carretas do Exército Brasileiro, e por ar, com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).


Assim que chegarem, segundo o diretor-geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae), Mauricio Loss, as demais bombas serão instaladas por técnicos das empresas de água porto-alegrense e paulista. A previsão do diretor é que o trabalho se estenda ao longo da semana. Ao todo, 57 profissionais e 21 veículos foram deslocados.

 

Como o equipamento é capaz de boiar, ele não exige uma estrutura fixa e posteriormente pode ser transportado e instalado em outras áreas inundadas com mais facilidade. Cada uma delas pesa 10 toneladas e é capaz de drenar cerca de 2 mil litros de água por segundo, ou 7,2 milhões de litros por hora.


Elas fazem a sucção da enchente de baixo para cima, e as águas são lançadas para a várzea do Rio Gravataí e para o Guaíba em dutos e mangueiras de até 40 metros. Como comparativo, as casas de bombas que operam na capital gaúcha têm capacidade de movimentar 170 mil litros por segundo.