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Bahia é o 3º estado com maior proporção de jovens na informalidade; 15,9% no país não estudam e nem trabalham

Por Edu Mota, de Brasília

Carteira de trabalho
Fonte: Agência Brasília

A Bahia é o terceiro estado entre as 27 unidades da Federação que possui a maior quantidade de jovens ocupados que atuam na informalidade, com 65,4%. Em relação à taxa de jovens no mercado de trabalho, a Bahia está na 12ª colocação, entre todos os estados do país, com 48,6% dos jovens baianos no mercado de trabalho (a média brasileira é de 50,5%).

 

Esses e outros dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), com levantamento realizado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

 

Segundo a pesquisa, 6,3 milhões de jovens ocupados estão atualmente na informalidade. O Maranhão tem o maior percentual (72%) de pessoas de 14 a 24 anos na informalidade, enquanto Santa Catarina tem o menor percentual (25,2%)

 

No Brasil, há hoje 5,4 milhões de jovens que não estudam, não trabalham e tampouco estão procurando emprego. O número equivale a 15,9% da população de 14 a 24 anos.

 

De acordo com o levantamento, no 1º trimestre de 2024, o governo federal contabilizou 14 milhões de jovens de 14 a 24 anos que estavam ocupados. No Brasil, há 34 milhões de adolescentes e jovens nessa faixa etária (17% da população). 

 

A Bahia é o terceiro estado do Brasil com maior quantidade percentual de jovens em relação à sua população, com 7,4%, atrás apenas de São Paulo (20,3%) e Minas Gerais (9,6%). Em relação às regiões do país, a proporção de jovens é a seguinte: 39% vivem na Região Sudeste (metade em São Paulo); 25% na Região Nordeste; 13% na Região Sul; 13% no Centro Oeste e 10% na Região Norte.

 

Confira abaixo o resumo do perfil de jovens ocupados e desocupados: 

 

  • jovens que só estudam: são 11,6 milhões. mulheres (52%); negros (59%); e adolescentes de 15 a 17 anos (81%).
  • jovens desocupados: 3,2 milhões. 51% são mulheres; 65% são negros. 
  • não estudam, não trabalham, nem procuram trabalho: 5,4 milhões. 60% são mulheres, sendo a maior parte com filhos pequenos; 68% são negros.