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ACM Neto, Lula, Jerônimo, Rui ou Bolsonaro: Quem é melhor “padrinho” para prefeito de Salvador?

Por Fernando Duarte

ACM Neto, Lula, Jerônimo, Rui ou Bolsonaro: Quem é melhor “padrinho” para prefeito de Salvador?
Foto: Montagem/ Alana Dias/ Bahia Notícias

Até aqui, ao menos quatro pessoas buscam se habilitar como candidato a prefeito de Salvador a partir de 2025: Bruno Reis (União), que tenta a reeleição, Geraldo Jr. (MDB), Kleber Rosa (PSOL) e Victor Marinho (PSTU). Cada um deles busca o apoio do eleitorado para vencer nas urnas, mas também tentam contar com a força de padrinhos políticos, que podem - ou não – transferir votos ou o empenho para que eles sejam votados no próximo dia 6 de outubro.

 

A partir dessa premissa, o Instituto Paraná Pesquisas, em parceria com Bahia Notícias, TV Aratu e Salvador FM, questionou 800 eleitores da capital baiana sobre a influência do apoio de figuras locais e nacionais, permitindo verificar quem seria o “grande eleitor” da disputa soteropolitana. Veja abaixo os cenários:

 

ACM NETO

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), é quem, em tese, teria um melhor índice de transferência de votos, já que 33,9% dos eleitores com certeza votariam em um nome apoiado por ele e 39% disseram que poderiam votar. Entre os pesquisados, o correligionário de Bruno Reis é quem tem o menor índice de “jamais votaria” em alguém apoiado por ele, 24,3%. Não souberam ou não responderam 2,9%.

 

 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Grande puxador de votos no Nordeste - e na Bahia, onde foi considerado crucial para a vitória do PT em 2022 -, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também tem um bom percentual de ascendência sobre os eleitores soteropolitanos. Para 32%, o apoio de Lula com certeza se converteria em voto, enquanto 29,4% disseram que poderiam votar. O número de “jamais votaria” cresce para 35,9% e não souberam ou não responderam chega a 2,8%.

 

 

JERÔNIMO RODRIGUES

Entre os testados, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), é quem aparece em uma espécie de “meio termo”. O número de eleitores que indica que votaria com certeza em alguém apoiado por ele chega a 17,8%, contra 30,6% de que poderia votar. Já o percentual de “jamais votaria” em alguém apoiado por ele cresce para 47,9% e não souberam ou não responderam 3,8%. Jerônimo é o principal avalista da candidatura do vice-governador Geraldo Jr. para prefeito de Salvador.

 

 

RUI COSTA

Ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa tem percentuais similares aos de Jerônimo Rodrigues na influência sobre eleitores de Salvador sobre os candidatos a prefeito. Para 34,8% poderiam votar em alguém avalizado por ele, enquanto 18% votariam com certeza no indicado por ele. Rui, todavia, tem uma avaliação menos negativa que Jerônimo no quesito “jamais votaria”: 43,4%.

 

 

JAIR BOLSONARO

Mesmo com direitos eleitorais restritos, o ex-presidente Jair Bolsonaro é, quase sempre, considerado um nome relevante no processo político brasileiro. Não é o caso de Salvador. Bolsonaro aparece como uma espécie de “patinho feio”: 62,5% dos entrevistados indicaram que jamais votariam em alguém indicado por ele. Para 19,8%, o aval dele poderia ajudar no voto e 14,8% sugerem o indicativo que votariam com certeza. Não souberam ou não opinaram 3% dos entrevistados.

 

 

A pesquisa ouviu 800 eleitores entre os dias 29 de maio e 3 de junho e tem margem de erro de 3,5% para um intervalo de confiança de 95%. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob nº BA-01943/2024.