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Escolha da vice de Geraldo Jr. foi marcada por desistências, pressão e ajuste partidário; saiba bastidores

Por Mauricio Leiro

Escolha da vice de Geraldo Jr. foi marcada por desistências, pressão e ajuste partidário; saiba bastidores
Foto: Joá Souza/GOVBA

A iminente confirmação da secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis, como vice na chapa de Geraldo Jr. (MDB) para a disputa da prefeitura de Salvador, foi marcado, nos bastidores, por algumas desistências e ajustes para ser concretizado. O anúncio que ocorre nesta quarta-feira (5), passou por algumas etapas até culminar na provável escolha de Fabya, contando com outros nomes na disputa. 

 

Em apuração do Bahia Notícias com lideranças ligadas a todo o processo, a decisão teria sido tomada na última segunda-feira (3), quando em uma ligação, o próprio governador Jerônimo Rodrigues (PT) teria feito o convite para Fabya, que sempre foi o "sonho de consumo" do grupo para ocupar o espaço. O convite de Jerônimo teria sido uma das "exigências" de Fabya para aceitar o posto, já que, durante o debate no PT baiano, a médica infectologista e doutora em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Ceuci Nunes, também passou a ser cotada

 

Ceuci, inclusive, chegou a ser a favorita para ser a vice, mas teria dito a amigos que vem sofrendo pressão do senador Jaques Wagner e do deputado federal Jorge Solla para assumir a vaga, e que não queria aceitar a missão. A médica é ex-esposa do publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula, e irmã de João Xavier, secretário de Desenvolvimento Urbano de Salvador, subordinado ao prefeito Bruno Reis (União), que busca a reeleição e será o seu principal adversário na disputa de outubro.

 

Outro nome que até a última semana também era dado como favorito, após Ceuci Nunes declinar do convite, Denice Santiago, também rejeitou o posto. A motivação dada por Denice teria vínculo pessoal, de acordo com apuração do Bahia Notícias. Denice teria sofrido um acidente recentemente, e, por conta do abalo psicológico, não poderia encarar a empreitada eleitoral ao lado de Geraldo Jr. 

 

Denice apareceu no cenário político nas eleições de 2020, quando o então governador Rui Costa (PT) apostou nela como candidata  do PT à prefeitura da capital. A PM ainda disputou um cargo em Brasília, para deputada federal, sem sucesso. 

 

Além de Fabya, outros nomes que devem sair do governo de Jerônimo Rodrigues para embarcar na disputa pele prefeitura de Salvador são o do atual presidente da CBPM, vereador licenciado Henrique Carballal e o superintendente da Defesa Civil, Heber Santana. 

 

REFORÇO POLÍTICO

A chegada de Fabya na vice de Geraldo Jr. também passa por um "reforço" político. Além de colocar um nome petista em busca de "voltar a chapa" mais à esquerda, a confirmação do nome também garante uma exposição maior para o grupo do deputado federal Valmir Assunção (PT), que tem bases eleitorais ligadas ao Movimento Sem Terra. 

 

A ideia também seria expandir as bases, ampliando a capacidade de votos de Valmir, consequentemente da sua esposa, a própria Fabya Reis. A atual secretária estaria também em busca de um mandato eletivo, além de ser uma alternativa para PT na capital baiana, já pensando nas eleições subsequentes. 

 

Fabya também já esteve nas secretarias estaduais de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) e de Políticas para as Mulheres (SPM).Além disso, foi titular da da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), após atuar na organização de projetos, assessoria e mobilizações, além da articulação com universidades e outros movimentos sociais.

 

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