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Salvador tem a segunda maior queda nos preços da cesta básica entre 17 capitais pesquisadas

Por Edu Mota, de Brasília

Cesta básica de alimentos
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A cidade de Salvador teve a segunda maior queda no mês de maio em relação a abril no preço dos produtos da cesta básica entre 17 capitais brasileiras. Foi o que constatou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

 

Entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, a capital da Bahia teve queda de 2,67% nos preços dos alimentos básicos que compõem a cesta. Somente Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, teve queda superior à de Salvador, com índice de -2,71%. 

 

Segundo o Dieese, o valor dos alimentos da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais onde o Dieese realiza mensalmente a Pesquisa. Em abril e maio deste ano, as maiores elevações de preços aconteceram em Porto Alegre (3,33%), Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). 

 

Apesar da queda verificada entre abril e maio, na soma dos primeiros cinco meses de 2024, a cidade de Salvador tem um dos maiores percentuais de aumento no custo da cesta básica (11,10%). O percentual coloca a capital baiana como a sexta capital com maior variação nos preços dos alimentos da cesta básica neste ano. 

 

Entre as 17 capitais pesquisas, a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, foi a que teve o maior índice de aumento (15,11%), seguida por Recife (14,94%), João Pessoa (14,45%), Fortaleza (12,61%) e Aracaju (12,04%). Todas as seis capitais com maiores aumentos no custo da cesta estão na Região Nordeste. 

 

De acordo com o Dieese, São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 826,85), seguida por Porto Alegre (R$ 801,45), Florianópolis (R$ 801,03) e Rio de Janeiro (R$ 796,67). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).

 

A pesquisa mostrou ainda que em maio de 2024, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 110 horas e 31 minutos, maior que o de abril, de 109 horas e 54 minutos. Já em maio de 2023, a jornada média foi de 113 horas e 19 minutos.