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Pela segunda vez no São João de Salvador, Fábio Carneirinho leva forró autêntico e comenta sobre modernização do ritmo

Por Bianca Andrade / Manuela Meneses

Fábio Carneirinho
Fotos: Waltemy Brandão/ Bahia Notícias

O cantor cearense Fábio Carneirinho, prometeu e levou o forró autêntico para o palco principal do São João da Bahia, no Parque de Exposições de Salvador, neste primeiro dia do São João da Bahia. 

 

Segunda atração a subir ao palco principal nesta quinta-feira (13), o artista celebrou o espaço dado ao gênero que é considerado o rei da festa, o forró e sem muita maquiagem. 

 

Ao Bahia Notícias, Carneirinho, que se apresenta pela segunda vez no São João da capital baiana, afirmou que temeu que o público não fosse curtir as raízes do forró e se surpreendeu com o acolhimento do público.

 

 

“Qualquer artista, sanfoneiro, forrozeiro, no mês de junho, quando fala que vai tocar na Bahia, já de cara sente a responsabilidade. Então, é realizar um sonho com tanta responsabilidade que é tocar aqui no Parque de Exposições. Eu já vim no caminho assim: ‘Meu Deus, como é que vai ser?’. Nosso repertório é de música autêntica, nossa linguagem é simples, é verdadeira. A gente não tem muita pirotecnia, a gente não tem muito arrodeio, a gente não inventa arranjos assim com notas de sonata, não. A nossa conversa é simples. Quanto mais simples, mais as pessoas se identificam. E eu fiquei muito feliz com isso”, contou.

 

Para o cantor, que já levou a cultura nordestina para o exterior com mais de 100 apresentações fora do país, é necessário que se haja a renovação na música, porém, sem perder a essência do forró. No repertório, o artista fez questão de incluir sucessos do gênero musical, além das músicas autorais.

 

“Eu tive o prazer de fazer mais de 100 shows fora do Brasil. De 2017 para cá, já são 30 países, mais de 100 shows. E com essa linguagem, esse mesmo show que vocês viram aqui, tocando forró. Essa linguagem que o forró tem é muito bem inserida no mundo afora. Às vezes a gente fica achando que tem que modernizar, tem. Como o Belchior sempre dizia, ‘o novo sempre vem’. Mas a gente tem que modernizar sem esquecer de onde a gente vem. Eu levo esse lema, tentando não esquecer do passado, mas sempre olhando para o futuro”, opinou.