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Wagner destaca importância do 2 de Julho e sugere que fim do mandato de Roberto Campos no BC diminui tensão

Por Maurício Leiro / Alexandre Brochado

Wagner destaca importância do 2 de Julho e sugere que fim do mandato de Roberto Campos no BC diminui tensão
Foto: Dinaldo Silva / Bahia Notícias

O senador Jaques Wagner participou da cerimônia de celebração do 2 de Julho no Largo da Lapinha, em Salvador, nesta terça-feira (2), e destacou a importância histórica da data para a unidade do povo baiano e brasileiro. Durante a celebração, Wagner falou sobre a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento e comentou sobre a atual tensão envolvendo o presidente do Banco Central.

 

"O presidente Lula veio para comemorar o 2 de Julho, não é a primeira vez, ele esteve aqui no passado. Todo 2 de Julho do ano eleitoral, as pessoas vem primeiro pela comemoração e depois pelo apoio aos seus candidatos. Mas, na verdade, ele veio muito mais para entregar as obras em Feira [de Santana], que ele fez ontem, e em Salvador. Daqui ele vai para Recife. É claro que a presença dele é positiva para a candidatura de Geraldo [Jr.], mas o objetivo principal não era esse", explicou o senador.

 

Wagner enfatizou que o 2 de Julho é uma data fundamental na história do Brasil, celebrada com grande entusiasmo. "Não é nada contra as paradas oficiais, mas aqui é contagiante, todo mundo entra no samba. Em ano eleitoral, cada um veste a camiseta que quiser, mas o 2 de Julho mora acima disso. Na época, essa data juntou todo mundo pela liberdade e independência, tinha escravo, tinha não escravo, todos unidos", celebrou o ex-governador da Bahia.

 

O líder do governo no Senado também aproveitou para comentar sobre o clima de tensão em Brasília relacionado ao presidente do Banco Central. "Eu acho que a tensão está perto de acabar, porque o mandato dele está perto de acabar. Algumas posturas dele não são condizentes com a figura do Banco Central. Em geral, o presidente do Banco Central deveria ser uma figura mais neutra e não se envolver em questões políticas."

 

Wagner concluiu ressaltando a importância da convivência pacífica e do respeito às diferenças no contexto democrático. "A democracia se sustenta com o respeito ao colorido da nossa sociedade, cada um com sua religião, partido político, conversão e time de futebol. Isso não quer dizer que não possamos conviver. Somos todos filhos do mesmo chão."