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Durante cortejo do 2 de julho, Rui Costa volta a criticar BC e manutenção de juros altos

Por Mauricio Leiro / Victor Hernandes

Ministro da Casa Civil Rui Costa
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) voltou a criticar o Banco Central (BC) e a manutenção de juros altos no país, nesta terça-feira (2). A declaração de Rui aconteceu durante o cortejo do 2 julho, evento que celebra a independência da Bahia. 

 

Em entrevista à imprensa, o baiano questionou a necessidade do atual patamar da Selic, que, segundo ele, está entre as classes de juros mais altas do mundo. O ministro faz parte do coro de auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que faz um embate mais direto - e crítico - com o presidente do BC, Roberto Campos Neto. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, também falou sobre o tema nesta terça.

 

“Eu acho que todos querem juros baixos. Eu não conheço ninguém que quer juros altos. A dona de casa quando vai comprar uma geladeira, um fogão, uma televisão, todo mundo quer pagar uma prestação com juros baixos. Então, a questão que se coloca é sempre essa. Se é necessário, essa classe de juros se coloca entre as mais altas do mundo. Eu sou daquela tese e eu repeti ontem pela manhã. Eu acredito muito nessa frase. Absolutamente nada supera o trabalho. Então, quando você trabalha, se dedica de forma séria e humilde, as coisas dão certo”, observou o ministro. 

 

Rui apontou ainda que mesmo com os atuais juros, a inflanção caiu e que o desemprego e a economia cresceram no Brasil. 

 

“O que a gente tem feito, e graças a Deus os indicadores do Brasil do desemprego caiu, a inflação caiu, a economia está crescendo, ontem saiu uma nova estimativa elevando a expectativa de crescimento do país. Nós estamos aumentando o investimento em infraestrutura que significa a redução do custo do Brasil. Quando a gente tem uma boa estrada, quando tem uma boa ferrovia, a gente reduz o custo. Ontem, por exemplo, a ordem de serviço do contorno de Feira de Santana. Quem entra em um caminhão carregado de mercadoria, que entra no contorno de Feira, leva uma hora, significa uma hora de frete a mais. Então isso significa melhorar as condições econômicas”, concluiu Rui.