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Dólar fecha em queda, após falas de Haddad e inflação nos EUA; Ibovespa enfileira 10ª alta seguida

Por Redação

Dólar fecha em queda, após falas de Haddad e inflação nos EUA; Ibovespa enfileira 10ª alta seguida
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (12). Investidores repercutiram falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e os novos dados de inflação dos EUA.

 

Por aqui, o ministro da Fazenda defendeu que a expansão fiscal não é boa no momento para o Brasil e reiterou que o governo brasileiro cortará gastos se necessário. Na agenda, novos dados de serviços seguem no radar.

 

No exterior, o foco continua com os sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na condução da política monetária dos Estados Unidos.

 

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em alta, enfileirando uma sequência positiva de 10 pregões. As informações são do g1 com a agência Reuters. 

 

DÓLAR

O dólar fechou em queda 0,20%, cotado em R$ 5,4310. Com o resultado, acumulou:

 

queda de 0,56% na semana;

recuo de 2,82% no mês;

alta de 11,92% no ano.

Na véspera, a moeda subiu 0,55%, cotada em R$ 5,4420. 


 

IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos. Com o resultado, acumulou:

 

alta de 1,60% na semana;

ganhos de 3,54% no mês;

perdas de 4,39% no ano.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,85%, aos 128.294 pontos. 


 

O QUE ESTÁ MEXENDO COM OS MERCADOS?

As taxas de juros norte-americanas continuam no radar dos investidores nesta sexta-feira, principalmente em meio à divulgação de novos dados de inflação.

 

Segundo dados do Departamento de Trabalho, o índice de preços ao produtor norte-americano registrou uma alta de 0,2% em junho, após ter ficado inalterado em maio. O avanço veio acima do esperado pelos economistas consultados pela Reuters, de aumento de 0,1%.

 

A alta acima do esperado vem após os bons resultados da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, divulgados na véspera. Segundo dados do Departamento de Trabalho, os preços caíram 0,1% em um mês, contrariando as previsões de analistas, que contavam com um ligeiro aumento de 0,1%, e de 3,1% em um ano.

 

Com isso, os mercados aumentaram as apostas de que o Fed deve começar a cortar os juros por lá em setembro. Segundo dados da ferramenta FedWatch do CME Group, as chances de corte na reunião de setembro subiram de 72,2% para 88,1% em uma semana, de acordo com as estimativas dos analistas.

 

"A inflação ao consumidor benigna de junho vem na sequência de outros dados menos pressionados de inflação e atividade, o que levou os mercados a acreditar que o Federal Reserve começará a cortar os juros em setembro, após sinalizá-lo na sua próxima reunião de política monetária em julho", afirmaram analistas da XP.


 

Nesta semana, o presidente da instituição, Jerome Powell, já havia afirmado que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele acrescentou que novos dados positivos fortaleceriam o argumento para cortes na taxa de juros.

 

"Mais dados bons fortaleceriam nossa confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável em direção a 2%", disse Powell.

 

Ter uma inflação em direção à meta é um dos requisitos para a flexibilização da política monetária. Powell também comparou a falta de progresso nos primeiros meses do ano com a melhora recente nos dados. Na prática, o cenário mais positivo ajudou a construir uma base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.

 

Além disso, ele observou que o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia caso as taxas permaneçam altas durante muito tempo. “Após a falta de progresso em direção ao nosso objetivo de inflação de 2% no início deste ano, as leituras mensais mais recentes mostraram progressos adicionais modestos”, disse Powell.

 

Agora, a expectativa fica pelo índice de preços ao produtor norte-americano, outro indicador relevante de inflação do país que deve ser divulgado hoje.

 

Já no cenário doméstico, investidores continuam atentos a eventuais sinais sobre o quadro fiscal brasileiro. Além de o Congresso ter adiado a votação da desoneração da folha para 17 setores, também há expectativa pela aprovação da reforma tributária, que agora está nas mãos do Senado.

 

Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que a expansão fiscal não seria boa para o país neste momento e reiterou que Lula cortará gastos se necessário. O ministro também fez comentários sobre a repactuação da dívida dos estados com o governo federal e sobre a reforma tributária. Veja na reportagem abaixo:

 

Na agenda, o volume do setor de serviços do Brasil ficou estável em maio em relação a abril. Já em relação a igual mês do ano anterior, o indicador teve uma alta de 0,8%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Balanços corporativos do segundo trimestre e o noticiário corporativo também ficam sob os holofotes.