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Lula abre reunião dizendo que não pensa em mudar ministros e cobra uma marca para terceiro mandato

Por Edu Mota, de Brasília

Presidente Lula promove reunião ministerial no Palácio do Planalto
Foto: Ricardo Stuckert / PR

“Em time que está ganhando não se mexe”. Essa frase, dita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da segunda reunião ministerial de 2024, na manhã desta quinta-feira (8), resume a mensagem pública que o líder petista quis passar: não há troca de ministros e nem reforma à vista no radar do Palácio do Planalto.

 

Todos os 39 ministros do governo foram convocados para a reunião ministerial desta quinta, e cada um terá um tempo de cerca de cinco minutos para apresentar as ações de sua pasta. Na abertura do encontro, Lula disse que está satisfeito com o trabalho dos ministros e que apenas ela é responsável por eventuais trocas em seu governo. 

 

“Eu estou muito satisfeito com o trabalho até agora. Você vê que a imprensa não discute mais se vai trocar ministério ou não vai trocar ministério. Todo mundo agora sabe que quem troca sou eu. Não é um jornalista que pode não gostar de um ministro. Sou eu. Se eu tiver que trocar alguém, vou trocar. Mas não estou pensando nisso”, completou o presidente.

 

Na sua fala, que durou pouco mais de 13 minutos, Lula cobrou que os ministros ajudem o governo a criar uma marca para o terceiro ano de mandato. Segundo o presidente, ele não pode terminar este seu terceiro mandato sendo apenas mais um mandato ou mais um governo, sem realizações que sejam lembradas pela população.

 

“Nós vamos afinar a viola nas coisas que temos que fazer. Todo mundo tem tarefa determinada, todo mundo tem seu PAC, sua função. Temos que fazer cada vez mais”, afirmou. 

 

Ao comentar as melhoras econômicas no país, Lula voltou a cobrar a queda da inflação, que pode vir a ser afetada pela recente disparada do dólar. O presidente ainda disse que, caso algum dos ministros esteja pessimista em relação aos próximos meses, que o procure para “uma recarga de positividade”.

 

"Quero dizer para vocês que, se alguém estiver com pessimismo, por favor me procure, para eu passar um pouco de otimismo para vocês. Se alguém estiver com essa depressão, pessimista, procure um cara para dar uma coisa otimista para vocês", afirmou.

 

O petista ressaltou também a necessidade de aumentar a colaboração entre União, estados e municípios na área de segurança pública. O presidente salientou a importância da elaboração, pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, da efetivação de um plano nacional de combate ao crime organizado.

 

"A gente não pode brincar de fazer segurança pública. A organização que acontece no crime organizado virou uma multinacional de delitos e, muitas vezes, estão muito a frente dos estados", comentou.

 

Lula também falou rapidamente sobre a eleição das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no ano que vem, e pediu cautela a seus ministros na defesa dos candidatos às cadeiras de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

 

"Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo", disse.

 

Após a fala do presidente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez uma exposição sobre as ações do governo, seus resultados e o que está sendo pensado para os próximos dois anos. Após Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou aos presentes a respeito das perspectivas e cenários da economia brasileira.