O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) comentou sobre a possibilidade de ser candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o durante as elei&ccedil;&otilde;es de 2026 e afirmou que, apesar de estar focado no pleito municipal deste ano, o &ldquo;direito&rdquo; da candidatura &ldquo;existe&rdquo;. Em entrevista para a cent&eacute;sima edi&ccedil;&atilde;o do Projeto Prisma, do Bahia Not&iacute;cias, nesta segunda-feira (12), o chefe do executivo tamb&eacute;m abriu a possibilidade de n&atilde;o ser o candidato caso haja um entendimento de que seu mandato n&atilde;o est&aacute; atendendo as expectativas.

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&ldquo;Quando o Rui foi indicado pelo grupo e Wagner aben&ccedil;oou, o Rui naturalmente ficou dois mandatos. Estou trabalhando nesse sentido, o direito existe, dois mandatos. Se o grupo entender &lsquo;n&atilde;o t&aacute; bem&rsquo;, eu vou ser o primeiro a dizer: &lsquo;Olhe, n&atilde;o t&ocirc; bem, toca aqui a vida&rsquo;. N&atilde;o vou ficar prejudicando o time nosso. Ent&atilde;o, teoricamente, e como n&atilde;o &eacute; hora ainda, posso dizer que o estabelecido contratual na pol&iacute;tica &eacute; fazer a disputa para mais um mandato, vai chegar a hora que vamos decidir isso, mas, por enquanto, estou muito com o olho no dia 6 de outubro&rdquo;, disse Jer&ocirc;nimo.

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Em maio, durante evento do Avante, o senador e ex-governador Jaques Wagner (PT), deu uma declara&ccedil;&atilde;o na qual afirmou que Jer&ocirc;nimo &ldquo;seguramente&rdquo; deve ser candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o durante o pleito de 2026. Na oportunidade, Wagner tamb&eacute;m declarou que deve ser o nome do PT para disputar novamente uma cadeira no Senado (<a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/292090-confirmacao-de-wagner-e-jeronimo-em-chapa-de-2026-seria-desidratacao-do-desejo-de-rui-para-voltar-ao-governo" target="_blank">relembre aqui</a>).

O governador do estado, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), comentou sobre o atual cen&aacute;rio da seguran&ccedil;a p&uacute;blica na Bahia e avaliou que, com o avan&ccedil;o das fac&ccedil;&otilde;es, se criou uma &ldquo;instabilidade&rdquo; pelas disputas de territ&oacute;rio. A an&aacute;lise ocorreu nesta segunda-feira (12), em entrevista para a cent&eacute;sima edi&ccedil;&atilde;o do podcast Projeto Prisma, do Bahia Not&iacute;cias.

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&ldquo;Para mim a motiva&ccedil;&atilde;o foi essa movimenta&ccedil;&atilde;o que teve do crime organizado que eles criaram instabilidade. N&atilde;o sou da &aacute;rea, mas o sentimento &eacute; que eles [organiza&ccedil;&otilde;es criminosas] est&atilde;o passando por uma convuls&atilde;o. De um lado eles cresceram e a disputa entre eles exige espa&ccedil;o. N&atilde;o adianta a gente ficar dizendo que &eacute; um problema de um munic&iacute;pio, ou da Bahia, &eacute; um problema internacional&rdquo;, avaliou o governador.

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Jer&ocirc;nimo tamb&eacute;m disse que a gest&atilde;o estadual tem feito investimentos na infraestrutura da seguran&ccedil;a p&uacute;blica, mas ressaltou que o executivo da Bahia possui um &ldquo;limite&rdquo;. O gestor afirmou que chegou a se reunir com o ministro da Justi&ccedil;a, Ricardo Lewandowski, nas &uacute;ltimas semanas para discutir a seguran&ccedil;a p&uacute;blica.

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&ldquo;Eu fui a Bras&iacute;lia para me reunir com o ministro Lewandowski. Pedi ajuda, falei ao ministro: &lsquo;N&oacute;s estamos fazendo nossa parte, estamos fazendo investimentos em delegacias, em pelot&otilde;es, em viaturas, em intelig&ecirc;ncia, mas tem um limite nosso&rsquo;. Eu n&atilde;o posso &nbsp;entrar para buscar em S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, fazer na fronteira o que n&atilde;o &eacute; papel nosso, &eacute; papel da intelig&ecirc;ncia nacional. Assim como as organiza&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m sua intelig&ecirc;ncia nacional. Isso cria mais uma instabilidade&rdquo;, afirmou Jer&ocirc;nimo.

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Questionado sobre a &ldquo;falta de sensa&ccedil;&atilde;o&rdquo; de seguran&ccedil;a na Bahia, o governador destacou projetos da gest&atilde;o para al&eacute;m dos investimentos na pol&iacute;cia. Al&eacute;m disso, Jer&ocirc;nimo tamb&eacute;m relacionou a sensa&ccedil;&atilde;o de inseguran&ccedil;a por parte da popula&ccedil;&atilde;o com a movimenta&ccedil;&atilde;o do crime organizado no estado.

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&ldquo;N&oacute;s reeditamos o Pacto pela Vida, montamos uma comiss&atilde;o e criamos o Bahia Pela Paz, que &eacute; uma agenda de seguran&ccedil;a p&uacute;blica al&eacute;m da pol&iacute;cia. O que para mim ainda traz a consequ&ecirc;ncia dessa inseguran&ccedil;a &eacute; justamente a movimenta&ccedil;&atilde;o do crime organizado. Mas n&oacute;s temos tido opera&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias. Me parece que o sentimento de inseguran&ccedil;a mais forte &eacute; por essa movimenta&ccedil;&atilde;o nas comunidades violentadas, que estabelecem essa cadeira do crime organizado. Mas eu tenho muita f&eacute; na Pol&iacute;cia Militar e na Pol&iacute;cia Civil&rdquo;, disse Jer&ocirc;nimo.

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Confira:

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Em entrevista em comemora&ccedil;&atilde;o ao 100&ordm; epis&oacute;dio do Projeto Prisma na tarde desta segunda-feira (12), o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues elencou a sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o como os principais desafios enfrentados pela sua gest&atilde;o &agrave; frente do Executivo estadual em 1 ano e meio de governo.&nbsp;

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Sobre a sa&uacute;de, o governador destacou os esfor&ccedil;os para diminuir a fila de regula&ccedil;&atilde;o, alvo constante de cr&iacute;ticas da oposi&ccedil;&atilde;o. Jer&ocirc;nimo aposta que com a chegada de novos hospitais e parcerias com os prefeituras, a espera por atendimento pode sofrer uma dr&aacute;stica redu&ccedil;&atilde;o.

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&ldquo;Quando h&aacute; um surto de dengue, uma frente fria, com 10, 15 dias de muitas crian&ccedil;as com problemas respirat&oacute;rios, as pessoas acabam correndo para o atendimento em hospitais e postos de sa&uacute;de o que acaba resultando em um pico. Quando isso n&atilde;o se estabelece, temos que atacar o principal problema que &eacute; a regula&ccedil;&atilde;o. Estamos chegando com mais hospitais. Entregamos um em Teixeira de Freitas, o Costa das Baleias, estamos construindo em Jacobina e em Alagoinhas. Ent&atilde;o n&oacute;s vamos fechar um ciclo no qual n&oacute;s teremos em todas as regi&otilde;es da Bahia um grande hospital de alta complexidade. Eu quero chegar nisso at&eacute; o final do ano que vem, para que depois eu possa pegar uma grana para ajudar os munic&iacute;pios a fazerem sua aten&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, com a constru&ccedil;&atilde;o de postos de sa&uacute;de, pequenos hospitais e maternidades&rdquo;, afirmou o governador.

 
Sobre a educa&ccedil;&atilde;o, ele frisou na forma&ccedil;&atilde;o dos estudantes. Jer&ocirc;nimo avaliou que &eacute; preciso que os governos municipais, estaduais e federal se unirem para a melhora da aprendizagem no ensino p&uacute;blico. &nbsp;

 
&ldquo;Estamos praticamente todo dia entregando uma escola naquele padr&atilde;o de educa&ccedil;&atilde;o em tempo integral, mas se eu n&atilde;o fizer a cura na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, como Fundamental 1, 2 e Creche, se eu n&atilde;o tenho as crian&ccedil;as numa idade adequada dentro das creches, ele j&aacute; come&ccedil;a defasada. Se ele n&atilde;o estiver no Fundamental 1 na idade correta ele vai para o Fundamental 2 com dificuldades e n&atilde;o vai ter um Ensino M&eacute;dio e n&atilde;o vai chegar na universidade. N&atilde;o d&aacute; pra dizer que &eacute; culpa do estado ou do governo federal. Se n&atilde;o houver uma federa&ccedil;&atilde;o em torno disso, n&atilde;o vai resolver o problema.&nbsp;

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Bahia Notícias recebe governador Jerônimo Rodrigues em reunião

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