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Senador capixaba tem rede social suspensa e R$ 50 milhões bloqueados após ataque ao STF

Por Redação

Senador Marcos do Val tem seu Instagram suspenso e suas contas bloqueadas após ataque ao STF
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou nesta segunda-feira (12) que o perfil do senador Marco do Val (Podemos-ES) fosse suspenso no Instagram e até R$ 50 milhões fossem bloqueados de suas contas. Esta decisão foi tomada após o senador reclamar de Moraes e do STF na rede social prometendo acionar o magistrado em tribunais internacionais.

 

No X, do Val criticou a decisão, afirmando que o bloqueio do valor é abuso de autoridade. “O que estamos vivenciando é uma flagrante contravenção e um desrespeito não apenas à minha pessoa, mas todo o Senado Federal, que está sendo desmoralizado diante de uma medida arbitrária, que fere o princípio da dignidade humana e a própria essência da imunidade parlamentar”.

 

O senador ainda afirmou que a quantia “não existe e nunca existiu”, alegando haver apenas mil reais em sua conta e que utiliza os seus ganhos para ajudar a mãe em um tratamento contra o câncer. Do Val ainda afirmou no X que protocolou uma petição na Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar “as violações dos direitos humanos e abuso de autoridade” que tem enfrentado em seu mandato como senador da República.

 

Esta não é a primeira vez que o senador capixaba tem as redes sociais suspensas após ataques ao STF. Ano passado, a corte determinou que suas contas fossem suspensas quando ele foi alvo de mandado de Busca e Apreensão cumprido pela polícia federal. Ele era suspeito de obstruir investigações sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. 

 

A operação se deu após ele relatar que teve uma reunião com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e o ex-deputado federal Daniel Silveira (Sem Partido) para discutir um suposto plano de golpe. No encontro, do Val teria sido encorajado a marcar uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes e tentar obter uma declaração comprometedora que pudesse impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).