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Dono da Globo, José Roberto Marinho ganha autorização do Inema para captação subterrânea em fazenda na Bahia

Por Gabriel Lopes

Dono da Globo, José Roberto Marinho ganha autorização do Inema para captação subterrânea em fazenda na Bahia
Foto: Reprodução / Google Earth

Um dos herdeiros do jornalista e empresário Roberto Marinho e presidente da fundação que carrega o nome do pai, José Roberto Marinho mantém uma fazenda no município de Cocos, interior da Bahia a cerca de 900 km de Salvador.

 

O local é chamado de "Fazenda Santa Luzia dos Olhos D'Água" e Marinho, que é um dos donos da Rede Globo, conseguiu uma autorização do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para realizar captação subterrânea, pelo período de quatro anos, na bacia hidrográfica do Rio Carinhanha.

 


Foto: Reprodução / Google Earth

 

O ato foi publicado na última semana e, segundo o Inema, a captação tem finalidade de dessedentação animal, consumo humano e irrigação por microaspersão de uma área de 10 hectares da fazenda.

 

O local fica na zona rural de Cocos, a cerca de 190 km da sede do município. Ao consultar as coordenadas, é possível notar que a fazenda fica próxima às divisas da Bahia com os estados de Minas Gerais e Goiás.

 

De acordo com o Instituto, a portaria publicada "não dispensa nem substitui a obtenção de certidões, alvarás ou licenças exigidas pela legislação pertinente seja federal, estadual ou municipal".

 

POLÊMICA EM BOIPEBA
O interesse de José Roberto Marinho na Bahia não fica restrito a essa fazenda. No início do ano passado, uma série de reportagens mostrou que o governo da Bahia chegou a conceder licença ambiental para a instalação de um condomínio de alto padrão na Fazenda Ponta dos Castelhanos, propriedade rural que ocupa quase 20% da Ilha de Boipeba, no município de Cairu.

 

Alvo de críticas por alterações no meio ambiente, o empreendimento tinha entre os sócios José Roberto Marinho e Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso.

 

Com repercussão nacional do imbróglio, o governo federal, através da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), posteriormente suspendeu a autorização para a construção do resort. A SPU também chegou a afirmar que o projeto não atendia os requisitos legais para ser instalado em terras públicas da União.