REFORMA ADMINISTRATIVA E ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
Provocado pelo “Bahia Notícias”, o governador Jaques Wagner confirmou a existência de um estudo, capitaneado pela empresa INDG/Movimento Brasil Competitivo, para fazer um diagnóstico de um possível “enxugamento” da máquina municipal. Ele ressaltou que pode haver mudanças na estrutura do primeiro escalão do governo, mas não há nada definido. “O resultado deve sair em 180 dias. O objetivo é nos auxiliar na redução de custos e otimização de resultados. Mesmo assim, não se trata de reforma administrativa”, pontuou. Wagner negou que o projeto enviado à Assembléia Legislativa que trata especificamente sobre a Conder tenha sido concebido por conta do baixo desempenho de Maria Del Carmen. “Se fosse por isso eu mudaria o gestor. Mas, o problema é do ponto de vista sistêmico. Há uma superposição de atribuições da Conder e da secretaria de Desenvolvimento Urbano”. Para fechar a seqüência de temas relacionados ao Legislativo, ele destacou pontos positivos e negativos da convocação extraordinária (ver nota). “Primeiro, não fui eu que fiz a convocação. Até porque não cabe a mim. Mas, creio que será importante para que projetos de interesse do Estado sejam votados. No entanto, o desgaste junto à opinião pública vem da interpretação da norma que estabelece dois salários no período”.