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PUBLICITÁRIO NÃO VÊ PREJUÍZO DE DILMA EM DEBATES

Por (Evilásio Júnior)

Foto: Reprodução Band

Fernando Barros critica formato de debates e não vê prejuízos para Dilma

O desempenho da presidenciável do PT, Dilma Rousseff, no último debate da Band e na entrevista concedida ao Jornal Nacional da Rede Globo foi alvo de contundentes críticas dos adversários e analistas políticos. Há quem diga que a insegurança da petista pode prejudicar o plano do presidente Lula em eleger a sua candidata, que perderia votos para Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda (PSOL). Entretanto, o publicitário Fernando Barros, presidente da agência Propeg, em entrevista ao Bahia Notícias, refuta a possibilidade de transferência de prestígio da ex-ministra aos seus adversários. “Isso não existe. Esses debates não roubam votos de ninguém. Praticamente, as chances de alguém se dar mal são nulas”, opinou. Ao contrário das previsões mais pessimistas, para ele tanto o formato dos programas é contestável quanto a performance de Dilma pode ser considerada “média”.  “Na minha opinião, além de Plínio de Arruda (PSOL) que ganhou o debate, foi quem mais se beneficiou, pois se saiu bem, sem perder nem ganhar. Esse modelo de debates, por conta dos acordos, fica chato e sonolento. Não há confrontos em duas, três horas de programa, exceto em uma ou duas oportunidades. As assessorias engessam muito os candidatos e cada um segue um roteiro.  Não há como nenhum se sair bem, exceto um Plínio que não tem nada a perder e se pega a um ou dois temas”, argumentou.

Fotos: Max Haack/BN

Antonio Imbassahy e Luiz Caetano defendem candidatos dos seus partidos

Coordenadores divergem - Afora a visão técnica sobre o desempenho da candidata do PT, as coordenações locais das campanhas de PT e PSDB divergem sobre a participação de Dilma Rousseff nos debates e programas televisivos. O prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), que dirige a corrida do governador Jaques Wagner à reeleição, disse ao BN que apesar da falta de experiência da petista em eleições, ela tem se saído bem. Assim como Fernando Barros, ele não acredita que haja transferência de eleitorado e acha que a sabatina do Jornal Nacional foi uma emboscada. “A Globo fez aquilo de propósito para tentar encurralar. No início ela ficou nervosa, mas depois se saiu bem e dominou a entrevista. Ainda é o início da campanha. Acredito que ela vai se firmar e depois vai ser show de bola”, previu. Já o presidente estadual tucano Antonio Imbassahy, candidato a deputado federal e coordenador local da campanha de José Serra (PSDB), acredita que os titubeios da oponente podem lhe custar caro. “Mostram insegurança em relação às propostas e falta de clareza nas ideias. Dão uma percepção nítida de que é uma candidata monitorada por um esquema poderoso de marketing. Ela tem passado cada vez mais fragilidade com a exposição mais clara na mídia. A percepção é a de que a população responderá ao projeto que é melhor para o Brasil e vai ser encaminhada na direção do Serra”, apostou.