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‘A gente vai viver sempre em crise’, diz Mello

Por (Patrícia Conceição)

Emanuel Mello explica que o orçamento previsto atualmente para o hospital, que atende a cerca de 500 crianças de várias partes do estado, diariamente pelo SUS, não cobre todos os custos mensais com profissionais e tratamentos. “Essa é uma situação grave, que já se arrasta há vários anos, mas o fato é que nós não temos uma regularidade no recebimento dos recursos e nem uma provisão orçamentária adequada às necessidades da população. Ficamos entre a cruz e a espada. Por um lado você tem limitações físicas e orçamentárias, por outro, uma grande necessidade da população”, afirmou. Os constantes atrasos no pagamento de salários provocaram o desligamento de profissionais do quadro de funcionários. “Nós não podemos forçar as pessoas a trabalharem sem receber. Nós temos médicos que não recebem salário desde fevereiro”, contou. Segundo o diretor, o governo do Estado regularizou todas as faturas com o hospital, mas a dívida da prefeitura é estimada em R$ 2 milhões, R$ 1,3 milhões em pagamentos regulares e R$ 700 mil destinados a atendimentos extras. “Não adianta pagar R$ 700 mil sem reajustar o teto e a provisão orçamentária do hospital. Se não eu vou passar mais um ano atendendo acima do orçamento e vou criar um déficit que será empurrado até o hospital fechar novamente. Assim a gente vai viver sempre em crise”, lamentou.