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Marca Bahia Notícias

Notícia

PDDU da Copa e Louos podem não ser votados nesse ano, diz Téo Senna

Por José Marques

PDDU da Copa e Louos podem não ser votados nesse ano, diz Téo Senna
Vereador diz que ao menos o PDDU deve ser alvo de audiências públicas
As expectativas da Câmara Municipal de Salvador foram, mais uma vez, frustradas, após o anúncio do chefe da Casa Civil, João Leão, de que os projetos do Executivo com vistas na Copa de 2014 seriam enviados à Casa ainda nesta terça-feira (22). As matérias – a nova Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (Louos) e a modificação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) –, que versam sobre as mudanças que a cidade passará para abrigar o Mundial e foram alvos de cobrança de “celeridade na votação" pelo governador Jaques Wagner, ainda não saíram do Palácio Tomé de Sousa. Tanto a bancada de governo quanto a de oposição concordam que “precisa haver discussão” antes de os projetos serem votados, mas com a aproximação do recesso de fim de ano, que deve acontecer no dia 20 de dezembro, o prazo se aperta. “Não quer dizer que, se o projeto não chegar hoje, a gente tenha que votar ainda esse ano. Queremos que seja debatido e votado esse ano, já que não tem porque atrasar os projetos para a Copa, mas precisamos discutir com a sociedade civil todos esses fatos”, afirmou o líder do governo na Casa, Téo Senna (PTC), ao Bahia Notícias. Conforme o edil, o projeto que muda o Plano Diretor cobre apenas o aumento do gabarito dos prédios na poligonal em torno da Arena Fonte Nova. “Está se falando da viabilidade econômica do local, mas ainda tem que se discutir sobre a questão da mobilidade urbana”, garantiu. Segundo ele, a expectativa criada pela declaração de Leão não foi positiva. “Eu tenho cobrado dele e do secretário Paulo Damasceno (Habitação e Meio Ambiente) a chegada dos projetos. Mas a Louos, por exemplo, teve que voltar à secretaria para que alguns pontos fossem consertados, para que alguns mapas fossem redesenhados”, disse. No entanto, para Senna, ao contrário do PDDU, a Louos talvez possa ser votada sem a realização de audiências públicas. “Eu, como líder, sempre tento fazer acordo entre bancadas para que os projetos sejam aprovados com tranquilidade. Tudo vai ser discutido e debatido com a oposição, não vamos votar nada sem isso”, assegurou. Para Vânia Galvão, novo PDDU não pode ser votado sob regime de urgência.