Para Vânia Galvão, novo PDDU não pode ser votado sob regime de urgência
Por José Marques
Foto: Max Haack / Ag. Haack / BN
Do lado da oposição no Legislativo de Salvador, a espera pelo projeto do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) para a Copa do Mundo também é grande. “Esses projeto é único e exclusivo do Poder Executivo Municipal e, como ainda não chegou à Câmara, a gente não pode dizer nada, nem discutir, nem votar”, afirmou a líder do bloco dos contrários, Vânia Galvão (PT). Segundo ela, quando a matéria estiver na Casa, a minoria faz questão de que “sejam realizadas audiências públicas antes que qualquer alteração seja feita”. “O Estatuto da Cidade estabelece isso e não queremos votar em algo em meados do mês de dezembro, com pedido de urgência e sem discussão”, garantiu. Relembrada sobre a aprovação do PDDU de 2008, feita às pressas em uma noite, a legisladora diz que “espera que isso não aconteça novamente". “A população soteropolitana sofre até hoje com o projeto tendo sido votado dessa forma, sem uma análise mais detalhada. Não vamos incorrer nesse equívoco”, deseja. Para Vânia, os problemas do PDDU atual incluem “liberação desenfreada de concessões para construções em determinadas áreas, como a Paralela, que têm causado transtornos à população e interferem no meio ambiente”.