Se tiver rapa, haverá ‘confrontos violentos’, avisam ambulantes
Por Alexandre Galvão
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia
Se em outras oportunidades a ordenação de camelôs, segundo a secretária municipal de Ordem Pública (Semop), Rosemma Maluf, não rendeu nenhum conflito entre fiscais da prefeitura e ambulantes, o quadro de tranquilidade não deve se repetir na nova etapa de organização do comércio informal (veja aqui). Pelo menos é o que espera Nilton Ávila, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes de Salvador (Sindifeira). Em contato com o Bahia Notícias, ele acusou a prefeitura de se “esconder de um problema que é dela”. “Isso [a reordenação] tem que ser discutida. Já foi feita uma tentativa de deixar apenas os cadastrados trabalhando e não funcionou”, relembrou. Segundo ele, as recentes cenas de confronto em São Paulo – entre vendedores e guardas municipais – devem se repetir em Salvador, já que mais de quatro mil pessoas ficarão desempregadas. “Ela [Rosemma] sabe que isso não vai funcionar. Vai criar um clima muito ruim na cidade. Eu não tenho dúvida nenhuma de que teremos confrontos violentos aqui”, alertou.