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Dona Ruth, mãe da cantora Marília Mendonça, teria exigido que os familiares das outras vítimas da tragédia que vitimou a artista pagassem a ela 50% do valor de seus respectivos seguros. A quantia, de, pelo menos, US$ 200 mil para cada passageiro do avião, totalizaria mais de US$ 1 milhão. Dona Ruth teria alegado que a vida de Marília "era mais importante" e, por isso, merecia um repasse maior.
A informação foi inicialmente divulgada pelo jornalista Ricardo Feltrin nesta segunda-feira (7). O Bahia Notícias confirmou a notícia com familiares do baiano Henrique Ribeiro, produtor de Marília Mendonça, que também estava entre as cinco fatalidades do acidente.
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O valor de mais de US$ 200 mil de seguro para cada passageiro foi pago por uma empresa responsável pela locação da aeronave, e a quantia seria distribuída entre os familiares das vítimas. Contudo, Dona Ruth, ao tomar conhecimento do total de US$ 1 milhão, convocou os familiares e exigiu metade do valor, ou seja, US$ 500 mil, sob a alegação de que a vida de Marília era mais importante.
De acordo com os familiares do produtor, a proposta foi aceita após serem praticamente coagidos pela mãe da artista, que teria afirmado que poderia acionar a justiça e "arrastar" o recebimento do seguro pelos familiares das vítimas. Em contato com o Bahia Notícias, o pai de Henrique Ribeiro, George Costa, contou que o acordo foi firmado de maneira extrajudicial, com Ruth mantendo contato apenas por meio de advogado. Segundo ele, houve um receio por parte dos familiares das vítimas que o seguro demorasse de ser recebido caso fosse levado para a Justiça.
Além disso, Feltrin revelou que, um dia após o acidente, Ruth já teria ligado para a empresa responsável para saber informações sobre o pagamento do seguro. Naquele momento, a companhia ainda aguardava as investigações para determinar a origem do acidente.
O ACIDENTE
Marília Mendonça morreu aos 26 anos após a queda de um avião de pequeno porte em 5 de novembro de 2021. A aeronave, um bimotor Beech Aircraft (modelo King Air C90A, prefixo PT-ONJ), decolou do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, por volta das 13h05, com destino à cidade de Caratinga, em Minas Gerais, onde Marília teria um show naquela noite.
A queda ocorreu por volta das 15h30 na zona rural de Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais, quando o avião colidiu com cabos de alta tensão da Cemig e caiu em um curso d’água próximo à BR-474.
Todos os cinco ocupantes morreram instantaneamente devido ao impacto, conforme indicou o laudo do IML: politraumatismo contuso.
Vítimas do Acidente:
- Marília Mendonça, cantora e compositora, 26 anos;
- Henrique “Bahia” Ribeiro, produtor musical e amigo de longa data, 32 anos;
- Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor da cantora, 43 anos;
- Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto, 56 anos;
- Tarciso Pessoa Viana, copiloto, 37 anos.
(Atualizada às 22h32 para colocar a entrevista com George Freitas, pai de Henrique Ribeiro)
A decisão judicial de definir a guarda unilateral de Leo para o cantor Murilo Ruff teria sido por negligências cometidas por parte da avó, Ruth, e pela não preferência de criação por “família extensa”. As informações oficiais foram divulgadas pelo portal Leo Dias.
Segundo o site, o documento oficial da decisão ressalta que a criança deve ser criada pelo pai ou mãe, quando possível, sem espaço para à criação por “família extensa” - por avós e avôs, essa medida é considerada apenas em casos em que ambos os pais estão ausentes ou impedidos.
Casos de negligência por parte da vó também teriam sido apresentados ao juiz. Conforme o site, provas documentais como áudios e mensagens trocadas entre as babás revelam que Ruth, mãe de Marília Mendonça e avó de Léo, teria omitido informações médicas sobre o neto à Murilo.
Além da omissão de informações, Ruth também teria sido acusada de alienação parental, prejudicando o vínculo da criança com o genitor. Com a decisão, Murilo ficará responsável pelo filho, mas permanecerá tendo momentos de interação com a avó, em fins de semanas alternados, feriados e metade de férias escolares.
Desde 2021, com a morte de Marília, a guarda de Léo foi partilhada entre a avó, com quem a criança morava, e o pai. Murilo Ruff entrou com o processo de guarda unilateral em junho e chegou a alterar sua agenda de shows para ter mais tempo com a criança.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.