Dia do Jornalista: Vanderson Nascimento conta que paixão pela leitura abriu caminho para o jornalismo
Por Alexandre Brochado
No jornalismo, existem aqueles que escolhem a profissão pensando na televisão, têm aqueles que o motivo é a facilidade de falar e há pessoas que decidem seguir essa carreira por gostar de ler e ter facilidade com a escrita. Essa última opção citada, é o caso de Vanderson Nascimento, apresentador do Bahia Meio Dia, da TV Bahia.
Em entrevista ao BN Hall, o jornalista conta que desde cedo aprendeu a importância da profissão: “Com o tempo, ainda na escola, fui descobrindo o importante papel social do jornalismo e do jornalista, principalmente numa sociedade tão desigual como a nossa. Ainda assim, cursei Direito, tentei Engenharia (inacreditável rsrs) e só depois fiz vestibular pra Comunicação. No curso tive a certeza de que era a profissão que queria pra vida!”.
Em sua trajetória no jornalismo, Vanderson já teve passagens como repórter da TV Band Bahia e como apresentador na TVE Bahia. Na afiliada da Globo no estado, onde trabalha atualmente, ele já atuou em programas da casa, como o Bom dia Sábado, e hoje comanda o Bahia Meio Dia, todos os dias, às 11h45.
Nesta sexta-feira (7), em que é comemorado o Dia do Jornalista, o apresentador destacou a força da profissão em meio a inúmeros ataques. “Hoje eu celebro a força do jornalismo profissional, comprometido e ético, que venceu ataques contínuos, agressões à profissionais - até físicas - mas manteve-se firme ao seu propósito. Celebro a profissão que tem um papel fundamental na manutenção da democracia. Celebro colegas que abrem mão de momentos com a família e amigos porque sabem - e defendem - a missão diária de uma profissão tão nobre e difícil”, declarou.
Dos momentos vividos na profissão, Vanderson diz que houveram acontecimentos dos mais tristes aos mais felizes. Entre eles, o jornalista citou o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019, tragédia que deixou 270 pessoas mortas e despejou rejeitos de mineração na bacia do Rio Paraopeba. “Fui como repórter da TV Bahia, acompanhar a busca pelos baianos desaparecidos que trabalhavam na Vale. Foram seis dias convivendo com a dor de perto por 24h. Com a incerteza e a dor de um País concentrado em uma pequena cidade”, relatou.
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