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Davidson pelo Mundo

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Davidson Pelo Mundo: Azerbaijão; se programe, vai amar!

Foto: Redes Sociais
O Azerbaijão conquista o visitante com seus belos cenários e atrações.
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Foto do colunista Desafio Ambiental - Por Lenilde Pacheco

Desafio Ambiental - Por Lenilde Pacheco

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Desafio Ambiental: Dow incrementa agenda de sustentabilidade para proteção do clima

A indústria química opera com substâncias que podem causar impactos ambientais significativos. Por isso, as práticas sustentáveis neste setor ganham importância ao reduzir poluentes e preservar ecossistemas naturais. São alguns dos resultados que constam no Relatório de Progresso INtersections 2023 da Dow, multinacional do setor químico e petroquímico que aposta na inovação em ciência dos materiais e parcerias estratégicas para adicionar valor aos stakeholders e contribuir para um futuro mais equilibrado.
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Assinada por Juliana Brito, marca baiana de perfumaria aposta em fragrâncias naturais

Assinada por Juliana Brito, marca baiana de perfumaria aposta em fragrâncias naturais
Fotos: Divulgação
A Deos Fragrâncias Ancestrais, perfumaria natural feita à mão, quer conquistar o olfato e o coração dos baianos.

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Chegando na Bahia, Hot Park se reposiciona como destino nacional integrado à natureza
Fotos: Divulgação

O Hot Park, maior parque aquático com águas naturalmente quentes da América do Sul, anunciou uma nova campanha, chamada “Surpreendente por Natureza". A novidade marca o início de um reposicionamento como destino integrado à natureza, visando nacionalizar a comunicação para aumentar o reconhecimento em todo o país.

 

Se aquecendo para a chegada do Hot Park Baía das Tartarugas, a ser inaugurado na Costa do Sauípe, litoral norte baiano, até 2027. Até então, sua comunicação era atrelada à do Rio Quente Resorts, já que compartilham o mesmo complexo na cidade goiana de Rio Quente.

 

Os parques serão o grande atrativo dos dois complexos, em Goiás e na Bahia. A Aviva, que é a plataforma de entretenimento detentora dos destinos, pretende reconstruir a estratégia do Hot Park com um apelo ainda mais nacional, deixando de ser um parque em Rio Quente para se tornar um dos principais parques aquáticos da América do Sul

 

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Setor hoteleiro de Salvador registra 52,89% de ocupação no mês de junho
Foto: Reprodução/Canva

A rede hoteleira da capital baiana teve uma ocupação média de 52,89% no mês de junho deste ano, resultado superior aos 47,11% do mesmo período de 2023. A diária média ficou em R$ 547,37, representando um aumento de 17,4% quando comparado a junho do ano passado. Como resultado, o Revpar, indicador que representa a receita diária por apartamento disponível, subiu 32% na base comparativa anual, chegando a R$ 289,52.

 

A agenda de eventos e congressos foram alguns dos fatores que impulsionaram o fluxo turístico na cidade, assim como o turismo de lazer. A ocupação dos dias de semana chegou a superar os sábados e domingos, e alguns dias específicos registraram máxima de ocupação média acima de 65%, acompanhado de aumento das diárias médias nessas datas. 

 

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - Regional Bahia (ABIH-BA), Wilson Spagnol, o setor encerrou o primeiro semestre com números positivos, com ocupação próxima aos níveis de 2019, anteriores à pandemia. “Em julho teremos o desafio de tentar alcançar uma taxa de ocupação similar à do ano passado, que foi o melhor resultado de julho dos últimos 12 anos, com uma taxa de 63,95%. Com as férias escolares, a demanda neste mês sempre cresce em relação ao segundo trimestre do ano, tradicionalmente de baixa temporada. A nossa expectativa é que tenhamos ocupação superior a 60% na cidade, com uma expressiva valorização da diária média novamente”, espera o presidente da entidade. 

 

Os números do desempenho hoteleiro de Salvador foram gerados pela Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH, seções Bahia e Brasil. O levantamento é feito digitalmente e as informações são fornecidas diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.
 

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Davidson Pelo Mundo: Azerbaijão; se programe, vai amar!

O Azerbaijão conquista o visitante com seus belos cenários e atrações. Sua história riquíssima é tão extensa quanto a história da humanidade, afinal, o país está numa das mais antigas regiões habitadas do planeta. Situado no limite entre a Europa Oriental e da Ásia Ocidental, encontra-se o Azerbaijão, um caldeirão de culturas, tradições e influências. Faz fronteira com o Mar Cáspio a leste e tem como vizinhos o Irã, a Turquia, a Geórgia e a Rússia, que ajudaram a transformar o Azerbaijão no país único que é hoje em dia. Outrora parte da União Soviética, o Azerbaijão declarou independência em 1991. É um dos únicos países seculares da região, com prósperas comunidades muçulmanas, cristãs e judaicas.

 


Este manto de culturas e religiões diferentes criam um país diversificado. Ao lado de marcos antigos, encontra-se, também, arquitetura neoclássica, barroca e islâmica, além de um edifício premiado da falecida arquiteta Zaha Hadid. O país é também rico em maravilhas naturais, com montanhas e vulcões de lama. Mas a herança cultural abundante do Azerbaijão não é a única coisa que torna este país do Cáucaso um destino desejável. 


Numa rápida cronologia, o Azerbaijão já pertenceu aos impérios romanos, persas, turcos, mongóis, russos e à União Soviética. Foi justamente essa mistura de culturas que deu ao país um colorido instigante. Na história da humanidade, a Transcaucásia é uma das mais antigas regiões do mundo. Desde a Idade da Pedra ela é habitada e integra a milenar Rota da Seda. Por ser militarmente estratégica esta área foi e ainda é alvo de guerras e invasões.


O turismo floresceu desde a introdução do visto eletrônico em 2017, e tem uma grande variedade de lugares para se hospedar, desde albergues a hotéis sofisticados. Se quiser visitar o Azerbaijão na primavera, não deixe de assistir ao Festival de Ano Novo de Novruz , para experimentar a cultura tradicional do Azerbaijão. Se preferir o inverno, explore os resorts nas montanhas de Shahdag e Tufandag, entre dezembro e março  para a melhor neve sazonal. Há muitos eventos internacionais no Azerbaijão, desde o Grande Prémio de Fórmula 1 da capital até o Festival Internacional de Música de Gabala.

 


Sua capital e cidade mais importante é Baku, mistura peculiar do antigo e do novo. As famosas torres de chamas representam a importância do fogo na cultura do Azerbaijão, o nome Azerbaijão significa "protetor do fogo". Desde o momento em que o turista deixa o moderno Aeroporto Internacional Heydar Aliyev em Baku ele será recebido com imagens surpreendentes. Ao lado de majestosos edifícios dos séculos 18 e 19, que poderiam ser ícones arquitetônicos em Paris ou Londres, há prédios vanguardistas o suficiente para se destacarem em cidades como Chicago ou Dubai. Na paisagem urbana da capital do país, essas construções se misturam com templos, mesquitas, ruínas da idade média e lojas da Porsche, Rolls Royce, Bulgary e Chanel.


Baku significa ‘’Cidade Cortada pelos Ventos ‘’, e o viajante sente isso na prática. Ela é considerada uma das 10 cidades onde mais se venta no mundo. Sempre sob um vento forte, que vem do Mar Cáspio, o visitante irá admirar suas atrações. A cidade velha conhecida localmente como Icherisheher, é Património Mundial da UNESCO, uma cidade cercada por muralhas defensivas do século XII e contém o Museu de Livros em Miniatura, que abriga o menor livro do mundo, o qual mede apenas 2 x 2 mm.

 

Para melhorar a experiência, não deixe de visitar o Museu de Arte Moderna, onde pode explorar o trabalho de artistas locais do Azerbaijão desde o século II. Se quiser chegar ao coração da capital, é obrigatório visitar os mercados. O Mercado Yashil é o maior da cidade. Cheio de especiarias, sumos e frutas exóticas, Yashil é o lugar perfeito para provar deliciosos petiscos. Se quiser evitar as multidões, chegue cedo e mergulhe nos aromas perfumados e no colorido dos vegetais. O Mercado de Teze, o Teze Bazaar, também é uma ótima opção para degustar o caviar Beluga, com mel local e ervas. Os mercados também são um bom lugar para experimentar alguns pratos clássicos do Azerbaijão, incluindo plov, um prato de arroz aromatizado com açafrão e ervas aromáticas e o Piti,  um ensopado de cordeiro tradicional com legumes.


Uma das melhores maneiras de explorar o Azerbaijão é através das estradas e dos trens. Se não sabe por onde começar, o Conselho de Turismo do Azerbaijão criou quatro rotas por todo o país, que o levará a alguns dos lugares mais pitorescos.


No norte, não deixe de visitar Khinalig, a vila mais alta e remota do país. Datada da Idade do Bronze, há cerca de 4.000 anos atrás, é o lar do povo Khinalig, o qual vive um estilo de vida nómade tradicional. Com vistas deslumbrantes e vales verdejantes, é o lugar perfeito para ser visitado nos meses quentes de verão. Indo para o sul, pare na vila Sim, no coração das montanhas Talysh. A vila está cheia de rochas cobertas de musgo e árvores com mais de mil anos, dando-lhe uma atmosfera mágica. Rodeado por pomares de tangerina, pode contemplar o distante mar Cáspio enquanto saboreia um xícara de chá local, geleia e mel, ou excelentes cervejas locais. Os guias turísticos da vila irão acompanhá-lo até às cascatas vizinhas dos Sims, percursos de água que caem de rochas cobertas de musgo. Para o turista, vale saber ainda que as montanhas do Cáucaso estão ao Norte e a cadeia de montanhas Talysh, ao Sul. Há regiões montanhosas que se assemelham aos Alpes e oferecem o clima mais frio do que no resto do país, que apresenta temperaturas quentes e subtropicais.


Os brasileiros precisam de VISTO para entrar no país. É um visto eletrônico que pode ser solicitado pelo site da embaixada do Azerbaijão sem maiores problemas. O custo de vida no país ainda é bem aceitável comparado com outros países europeus. Em geral, o Azerbaijão é hoje um país com uma baixa taxa de criminalidade, a população local é muito amigável, mas deve sempre lembrar-se das regras básicas de segurança, respeitar a cultura e tradições do país e não exagerar na ostentação.


No mais, o Azerbaijão é uma excelente opção de turismo principalmente pra pessoas como eu, que amam desbravar o desconhecido e sair do trivial.

 

Boa Viagem!

Com foco no intercâmbio cultural, voo direto entre Benin e Salvador está em negociação
Foto: Divulgação

A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA), a Vinci Airports (administradora do aeroporto de Salvador) e o governo do Benin estão em negociações para estabelecer um voo direto entre Cotonou, a maior cidade do Benin, e Salvador. A nova rota faz parte de uma série de iniciativas voltadas ao intercâmbio cultural e turístico entre as duas regiões.

 

"Estamos empenhados em reatar a relação histórica entre o Benin e a Bahia, com a oferta de um voo. Também vamos promover a troca de experiências na atração de visitantes e gestão turística", afirmou Maurício Bacelar, secretário de Turismo da Bahia.

 

A Estratégia Turística da Bahia 4.0, que impulsionou o estado no cenário do turismo doméstico e internacional após a pandemia, chamou a atenção das autoridades beninenses. Um termo de cooperação técnica será firmado para compartilhar informações sobre promoção de destinos, captação de voos, capacitação de mão de obra e prospecção de investimentos. Também inclui a transformação de prédios históricos em equipamentos turísticos e a realização de obras de infraestrutura.

 

"O povo da Bahia e do Benin têm uma ligação ancestral. Todos os beninenses têm vontade de conhecer o Brasil, sobretudo esta terra. Estamos alcançando mais um patamar para o intercâmbio turístico", destacou Boniface Vignon, embaixador do Benin.

 

"A importância de conectar o Benin à Bahia é plantar uma semente para o aumento da conexão do Brasil com o continente africano. Trabalhamos juntos para conseguir este objetivo", completou Julio Ribas, CEO da Vinci Airports.

 

A Associação das Agências de Viagem na Bahia (Abav-BA) se envolverá na criação de um grupo de profissionais para explorar o potencial turístico do Benin e vice-versa, incentivando viagens entre as duas regiões. "A estratégia dará rentabilidade para a oferta e manutenção do voo. Vamos conhecer os produtos de lá e mostrar aos beninenses o que é que a Bahia tem. Afinal, o Benin teve muita influência na nossa cultura, gastronomia e religiosidade", acrescentou Jean Paul Gonze, presidente da Abav-BA.


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Davidson pelo mundo: Um pedaço da Itália dentro do Brasil
Fotos: Acervo Pessoal

O Brasil é um dos países com notória influência da Itália em sua cultura, começando pela gastronomia e chegando até os sotaques de algumas regiões. Por todo o país tivemos imigrantes italianos, mas foi principalmente nas regiões sudeste e sul que eles se instalaram. 

 


Foto: Stephen Rossi

 

O primeiro desembarque foi no porto de Vitória e fez com que o Espírito Santo se tornasse berço da imigração italiana, não só por acolher os 388 estrangeiros, mas por ser o estado a ter o primeiro município fundado por italianos no país, Santa Teresa, na Região Serrana. Sua influência pode ser vista na gastronomia, arquitetura, música, arte, design e até mesmo na língua. Muitos pratos italianos se tornaram populares no Brasil, como pizza, macarrão e risoto, enquanto a arquitetura italiana deixou sua marca em diversas cidades, especialmente nas regiões sul e sudeste.

 

 

A Grande Emigração começou em 1874, com as 388 pessoas que vieram junto à expedição Trabachi. Hoje, podemos apreciar os grandes feitos desta cultura que se mistura tão bem com a pluralidade que é o Brasil. Além dos locais que nos transportam diretamente para a Itália, temos também diversas festas típicas, com muita gastronomia, música e dança. Assim é Santa Teresa, cidade charmosa, localizada nas montanhas capixabas e conhecida como a capital brasileira da Imigração Italiana. Logo na chegada, já é possível avistar uma placa que a identifica como a " 1ª colônia italiana no Brasil". O mais bacana é conferir em cada cantinho da cidade a memória viva da herança italiana, seja na arquitetura, gastronomia, decoração ou costumes do povo, que é muito orgulhoso de suas origens.

 

 

Facilmente encontramos pessoas falando italiano, as cores da bandeira do país são facilmente percebidas por toda cidade, assim como a própria bandeira é exibida orgulhosamente. A cidade é pequena, com pouco mais de 22 mil habitantes, mas tem restaurantes maravilhosos, bons hotéis e pousadas, um baixo índice de violência, um bom comércio para quem deseja fazer compras, alguns locais para conhecer a história da emigração italiana e, pelo fato de ficar nas serras capixabas, fica próximo de outras cidades também charmosas e, assim, torna-se um destino para quatro ou cinco dias facilmente. 

 

Santa Teresa definitivamente é uma grata surpresa nos roteiros nacionais e super recomendo, principalmente para viagens de casais e lua de mel, de preferência de maio a agosto.

 

Boa viagem!

Bahia se destaca no turismo estrangeiro superando em seis vezes a média nacional
Foto: Reprodução / Canva

Nos primeiros quatro meses de 2024, o número de turistas estrangeiros na Bahia aumentou significativamente, registrando um crescimento de 48,5%. Os dados foram coletados pela Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), que entrevistou 4,8 mil visitantes nacionais e internacionais, que chegaram à capital baiana.

 

Estes resultados indicam que o quadrimestre superou em seis vezes a média nacional de 7,4%. Ainda segundo a pesquisa, 13% dos turistas estrangeiros moram nos Estados Unidos, 43,6% dos visitantes internacionais chegaram ao Brasil através de Salvador e o avião foi o principal meio de transporte para as viagens (45,2%).

 

Surpreendentemente, 94% dos viajantes internacionais expressaram intenção de retornar à cidade. Os principais motivos para as excursões incluem lazer (31,6%) e negócios (23,2%), com gastos significativos em alimentação (53,6%) e transporte (16,4%).

 

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Davidson pelo mundo: Façam suas apostas, as cartas estão na mesa!
Fotos: Divulgação

Numa era em que a dinâmica das viagens está em constante evolução, um fenômeno que se destaca pela sua mistura única de emoção e luxo é o turismo de jogo. Esta intrigante interseção entre lazer e jogos redefiniu as atrações turísticas e teve um impacto significativo nas economias dos países anfitriões. Das luzes deslumbrantes de Las Vegas aos opulentos casinos de Macau, esta abordagem turística tornou-se uma parte central da narrativa turística global.

 

Muitos brasileiros vão para o exterior para jogar em cassinos, uma vez que os jogos de azar foram proibidos no Brasil em 1946, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra. Até então, a exploração do jogo era permitida e estima-se que havia 71 cassinos no Brasil que eram responsáveis por cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos. Na época, a renda dos impostos pagos pelos cassinos era destinada à saúde pública, infraestrutura e segurança pública. 

 

 

O último giro legal de uma roleta no país foi realizado no cassino do Hotel Palace no Rio de Janeiro em 30 de abril de 1946. A proibição de cassinos teve um forte impacto econômico em cidades que dependiam, principalmente, do turismo ligado aos jogos, como Poços de Caldas, Lambari, Petrópolis e Caxambu. 

 

Após vários anos sem que as casas de jogos pudessem funcionar legalmente no Brasil, a prática do jogo foi readmitida pela Lei Zico (Lei 8.672/93) de 1993, que permitiu a abertura de casas de bingo (que ofereciam jogos de bingo e caça-níquel) para o financiamento de entidades esportivas. Cinco anos depois, a Lei Pelé (Lei 9.615/98) modificou a regulamentação dos bingos para destinar 7% do faturamento das casas às entidades que representavam as modalidades de esportes olímpicos e paraolímpicos. 

 

Em fevereiro de 2004, porém, as casas de bingos voltaram a ser proibidas no Brasil por intermédio de medida provisória no governo do então Presidente Lula. A proibição foi decidida tendo em vista a Lei Maguito (Lei 9.981/00), que revogava as permissões dadas às casas de bingo a partir de 31 de dezembro de 2001, com o objetivo de separar a regulamentação das atividades esportivas da normatização dos bingos e, também, diante do escândalo do jogo (que denunciava a cobrança de propinas para manter os estabelecimentos em funcionamento).  

 

A situação pode mudar radicalmente com o projeto de lei 442/91, aprovado em 24 de fevereiro de 2022 pela Câmara, e que deve ser votado em breve pelo Senado. O projeto de lei legaliza as atividades de jogos do bicho, bingos e cassinos no Brasil, assim como as de casas de apostas esportivas. Espera-se que essas atividades possam contribuir para a geração de empregos e para trazer novas oportunidades para a sociedade, principalmente para o turismo, da mesma forma que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos, e em Punta Del Este, no Uruguai. 

 

Os casinos são conhecidos por proporcionarem uma experiência emocionante e cheia de adrenalina, mas não podemos ignorar o impacto significativo que têm no setor turístico local. Em todo o mundo, destinos famosos pelos seus casinos atraem milhões de visitantes todos os anos, impulsionando a economia local e oferecendo uma infinidade de atracções para explorar.


Os casinos não apenas proporcionam uma experiência incrível aos visitantes, mas também têm um impacto profundo na economia local. São grandes geradores de empregos, oferecendo oportunidades diretas e indiretas em áreas como hotelaria, gastronomia e entretenimento.

 

Além disso, os casinos contribuem por meio de impostos e taxas governamentais, utilizadas para melhorar a infraestrutura e os serviços públicos, beneficiando toda a comunidade. Por exemplo, em 2019, a indústria dos cassinos nos Estados Unidos contribuiu com mais de 261 bilhões de dólares para a economia do país, de acordo com dados da American Gaming Association.

 

No mesmo período, esta indústria foi responsável por aproximadamente 1,8 milhão de empregos diretos e indiretos. Além disso, a presença de casinos num destino impulsiona o desenvolvimento da infraestrutura local. Com o aumento do número de visitantes, tornam-se necessários investimentos em novos hotéis, centros de convenções, shopping centers, restaurantes e outras comodidades para atender a demanda. Estas expansões não só melhoram a experiência dos turistas, mas também criam oportunidades de negócios para os empreendedores locais, gerando um ciclo positivo de crescimento econômico.

 

Esta diversidade fortalece a base turística de um destino, reduzindo a dependência de um único segmento e aumentando a resiliência global do sector. Um exemplo notável é Las Vegas, que se posicionou com sucesso como um destino de entretenimento completo, além do jogo. Os casinos oferecem uma grande variedade de shows, apresentações de renome internacional, restaurantes premiados e experiências temáticas únicas. Essa diversificação de atrativos ajuda a cidade a atrair turistas de diversos perfis, tornando-a um destino popular tanto para viagens de lazer quanto de negócios.

 

A presença dos casinos vai muito além do brilho e glamour. Em todo o mundo, as cidades abraçaram a indústria como uma engrenagem vital nas suas estratégias económicas e turísticas. No entanto, é importante equilibrar este crescimento com considerações de saúde pública, jogo responsável e regulamentação adequada. Quando bem geridos, os casinos podem ser um fator significativo no sucesso do turismo num destino, oferecendo benefícios económicos e uma experiência memorável aos visitantes.

 

O difícil é acreditar que no Brasil teremos maturidade e seriedade para gerir uma atividade que movimenta bilhões, mas pode andar do outro lado da calçada da subversão, quem sabe até de mãos dadas.

 

Boa viagem e boa sorte!

Davidson pelo Mundo: O tal do legado ficou pelo caminho!
Fotos: Divulgação

Os eventos globais, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, têm um impacto profundo e multifacetado no turismo dos países que os sediam. Esses eventos são mais do que competições esportivas; são catalisadores de transformações econômicas, sociais e culturais. Eventos do porte de uma Copa do Mundo e Olimpíadas somente se justificam se forem para deixar legados a longo prazo. Os investimentos são altos em infraestrutura, atraem visitantes, deixam receitas e geram empregos durante os jogos, mas isso não é o suficiente.

 

O que se espera dos países que sediam esses eventos é que colham frutos no turismo ao menos por dez anos e assim se firmem no cenário turístico internacional. Barcelona, Seul e Atlanta são exemplos de como os Jogos Olímpicos projetaram esses destinos e colhem bons frutos até hoje. A África do Sul e o México também são exemplos de sucesso após sediarem a Copa do Mundo de futebol. Até a Rússia apresentou crescimento vertiginoso após 2018, mas foi interrompido com o início da guerra com a Ucrânia.

 

O provedor de pesquisa de mercado Euromonitor mostra que a Copa do Mundo e as Olimpíadas não foram suficientes para colocar o Brasil em destaque no turismo na América Latina. O país teve um crescimento anual "modesto" de 3% no número de chegadas de estrangeiros entre 2012 e 2017, contra quase 6% na Costa Rica, 8% no México e 10% no Chile e na Colômbia.

 

O México ainda é, de longe, o país da região que mais recebe visitantes, mas o Chile é a estrela em ascensão. Houve um aumento de 2,2 milhões de viagens para o Chile entre 2012 e 2017. Das 10 cidades latino-americanas que mais ganharam visitantes no período, seis são chilenas. Apesar do Rio de Janeiro ter sediado os Jogos Olímpicos em 2016, a cidade ficou na 34ª posição dentro da América Latina com crescimento anual médio de 7% no número de visitantes estrangeiros em 2017. A cidade maravilhosa foi a sexta mais visitada da região em 2017 (logo após dois grandes eventos de projeção mundial) e, mesmo assim, recebeu menos estrangeiros do que Cancún, Punta Cana, Cidade do México, Santiago e Lima.

 

No ano da Copa do Mundo, o Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país superou a marca dos 6 milhões de estrangeiros. Mas, passados 10 anos da Copa do Mundo e 8 das Olimpíadas, o país registrou a entrada de exatos 5.908.341 visitantes do exterior em 2023, uma queda de 8,11%.

 

O Brasil não figura na lista da Organização Mundial do Turismo dos 50 países com mais chegadas de turistas. Os dados são relativos a 2019, ou seja, antes da chegada da pandemia da covid. Em todo o mundo, o setor sofreu fortemente os impactos da quarentena e tenta agora ensaiar uma recuperação. Para efeito de comparação, uma única localidade do Vietnã, a Baía de Ha Long, recebeu quase o equivalente aos números totais do Brasil, de acordo com o Euromonitor. O Vietnã como um todo contabiliza 18 milhões de viajantes internacionais anualmente.

 

Outro exemplo, e de maior proximidade, é o México. Com limitações socioeconômicas como o Brasil, o país se firmou como um dos mais importantes destinos do turismo mundial, com 45 milhões de turistas estrangeiros. Os mexicanos são muito beneficiados pela proximidade com os Estados Unidos, mas deram prioridade ao setor em sua estratégia econômica na última década, profissionalizaram a pasta e, assim, todos os anos apresentam resultados satisfatórios.

 

Comparações podem ser relativizadas pelas condições específicas dos países, mas o mercado brasileiro, com trunfos turísticos bem conhecidos como o Rio de Janeiro, Amazônia, Nordeste e as Cataratas do Iguaçu, e outras dezenas de lugares com grandes possibilidades de desenvolvimento, está claramente aquém do seu potencial.

 

"O Brasil não faz parte das rotas do turismo global", diz uma análise feita pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, vinculada ao Ministério da Economia, no ano passado. O texto cita que "no Brasil, 93% dos visitantes são locais" e a participação do turismo no PIB era de 7,7% e com alta empregabilidade, mas com um crescimento estagnado.

 

A permanência de velhos problemas e o aparecimento de novos levam o Brasil a deixar de aproveitar um setor que poderia ter um impacto positivo de forma considerável na economia, na melhoria dos serviços, na conservação dos espaços nas cidades, entre outros ganhos.

 

Violência, corrupção, ambiente hostil para mulheres e baixo investimento em promoção, somados à deterioração nos últimos anos da imagem do país em campos como meio ambiente e segurança, não criam um cenário muito atraente para turistas considerarem o Brasil como destino.

 

Políticas de turismo específicas precisam ser baseadas em um processo de planejamento contínuo. Para um desenvolvimento mais sustentável do setor, é preciso que o Ministério do Turismo e a Embratur tenham grande qualidade técnica, despolitizando a pasta, com profissionais conhecedores do assunto e um planejamento de longo prazo. O Peru é um belo exemplo bem próximo a nós e vem colhendo bons frutos.

 

A falta de maior profissionalização na parte de serviços é algo constantemente apontado como problemático. Esse é um dos itens mais criticados pelos profissionais do setor. O transporte aéreo está deveras caro pelo preço do querosene e a política de impostos dos combustíveis e taxas aeroportuárias. Além disso, as viagens rodoviárias são prejudicadas pelas condições das rodovias e, se as rodovias são boas, os pedágios são caros. O tamanho continental do Brasil, que de uma forma pode ser uma vantagem pela variedade de ofertas, acaba gerando um problema pelo deslocamento.

 

Precisamos alinhar o ambiente regulatório, jurídico e tributário que rege a aviação brasileira ao ambiente internacional. A evolução que viveu o setor nestes 20 anos não permite que sigamos admitindo que o Brasil tenha sérias diferenças e distorções entre nossas regras nacionais, que acabam gerando ofertas e produtos mais caros aos que são ofertados no exterior.

 

Mas eu já ouvi de alguns políticos que turismo é coisa pra rico e não dá voto. Com essa mentalidade, pode sentar e esperar; o tal do legado nunca vai chegar!

Aeroporto de Salvador é eleito como segundo mais sustentável do Brasil

O Aeroporto de Salvador (Salvador Bahia Airport) foi recentemente destacado como o segundo mais sustentável do Brasil na categoria de aeroportos que atendem mais de cinco milhões de passageiros anuais. O reconhecimento foi concedido pelo Prêmio Aeroportos Sustentáveis da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que celebra práticas ambientais exemplares no setor.

 

Entre as iniciativas sustentáveis implementadas pelo aeroporto da capital baiana estão a Estação de Tratamento de Efluentes, que permite o reaproveitamento de água em descargas sanitárias, e a Certificação de Acreditação em Carbono (ACA) nos níveis 1, 2 e 3, centrada na redução das emissões de carbono. O Salvador Bahia Airport também promove programas de educação ambiental entre seus colaboradores.

 

A premiação aconteceu em uma cerimônia em Brasília na última quinta-feira (6), com a presença do presidente da ANAC, Tiago Sousa Pereira, que enfatizou a importância das ações voltadas para a descarbonização.
 

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Davidson pelo Mundo: Na Itália e na Suíça, a viagem de trem é mais charmosa
Fotos: Divulgação

A linha Bernina Express, atualmente com mais de cem anos de história e tombada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, nasceu em 1881 com a proposta de implantar uma ferrovia que sobe pelos intrincados vales alpinos para não apenas conectar os principais centros dessas zonas, mas sobretudo para potencializar a atividade turística que mais tarde se tornou o motor da economia de muitos vales.

 

 

Com o aumento do turismo para os Alpes suíços no final dos anos 1800, a linha Bernina foi concebida como uma forma de transportar ainda mais turistas para o Vale Engadine, a região alpina que inclui St. Moritz, Pontresina, a geleira Morteratsch e o Passo Bernina, a passagem de 2.253 metros entre os picos das montanhas. A construção da linha começou em 1906 e terminou em 1910.

 

Por causa das mudanças de elevação, cumes estreitos ao longo dos quais estabelecer a pista e distâncias a percorrer entre as faces das montanhas, a construção da linha Bernina apresentou novos desafios de engenharia que exigiram soluções ousadas e inovadoras. Como resultado, a rota logo se tornou famosa por suas inclinações íngremes, cruzamentos de alta elevação, túneis que correm ao longo e ao longo de montanhas e viadutos, que cruzam vales e desníveis.

 

 

Originalmente planejada apenas para viagens de verão, em 1913, a linha Bernina estendeu o serviço para os meses de inverno, quando as viagens de inverno para os Alpes começaram a crescer. Tornou-se parte da Rhaetian Railways em 1943. Embora os trens convencionais também circulem na linha Bernina, ela é mais conhecida pelos alegres trens vermelhos Bernina Express, que vão até Chur, a cerca de 140 km de Tirano. Ao considerá-la Patrimônio da Humanidade, a UNESCO reconheceu as linhas Albula/Bernina por seu “conjunto técnico, arquitetônico e ambiental excepcional que incorpora realizações arquitetônicas e de engenharia civil, em harmonia com as paisagens por onde passam”.

 

Assim, independente do roteiro de viagem que tenha pela Europa, é superinteressante aproveitar que já está no continente e fazer o passeio do Bernina Express. Essa é uma oportunidade única de conhecer dois países belíssimos e com importância histórica, além de poder apreciar várias paisagens nos vários quilômetros de via férrea. E por ser um trem panorâmico, você não terá que se preocupar se vai ser possível ou não admirar essa mudança de paisagens, já que a Suíça é um país lindo que se destaca pelas geleiras e montanhas cheias de neve.

 

 

O trajeto é encantador do começo ao fim e pode ser feito num único dia, ida e volta, com uma ou mais paradas, ou em até dois dias. Para realizá-lo, existem duas possibilidades, a depender do tempo disponível: pegar o próprio Bernina Express, sinalizado com a sigla BEX, ou os outros Trenini Rossi, que são os regionais e um pouco mais lentos. O Bernina é o único que possui vagões panorâmicos, parte apenas em três ou quatro momentos do dia e exige a reserva da passagem; não é possível descer em todas as paradas, apenas nas de Alp Grüm (o trem faz uma longa parada nesta estação. Aproveite para tirar lindas fotos panorâmicas!), Ospizio Bernina e Pontresina – tanto no verão quanto no inverno.

 

É importante saber que, uma vez que se desce do Bernina, não será possível pegar o próximo para completar o trajeto (a opção, então, é pegar um regional ou pagar pelo próximo Bernina – podendo embarcar apenas em Le Prese, Poschiavo, Alp Grüm e Ospizio Bernina no verão, e Le Prese e Alp Grüm no inverno). Neste caso, vale a pena fazer o trajeto inteiro de Tirano a St. Moritz para não perder a reserva do lugar.

 

Os trens regionais, por outro lado, são mais baratos, efetuam todas as paradas, porém não são panorâmicos. Não se preocupe! As janelas são abaixáveis e garantem também uma ótima apreciação da paisagem, além da facilidade de poder comprar a passagem na hora. Caso você queira descer em alguma parada, basta apertar um botão um pouco antes de sair; na estação, para pegar o próximo trem, não esqueça de fazer um aceno ao condutor a fim de entrar. Para aproveitar ao máximo a experiência, pegue o trem das 9h ou 9h40 e curta com calma tudo o que a viagem proporciona.

 

Há ainda uma terceira opção, especificamente para quem viaja de julho a agosto: dois vagões panorâmicos descobertos dos trens regionais, que aproximam ainda mais o turista do encanto do panorama. Ideal se organizar para chegar em tempo, já que neste caso não é possível realizar a reserva e os lugares são limitados.

 

Para quem prefere se aventurar um pouco mais e quiser fazer a viagem em mais dias, é necessário comprar a passagem especial (Pass dei Grigioni), que permite circular livremente por dois dias no período de uma semana. A vantagem é poder fazer todas as paradas desejadas e fazer mais vezes o mesmo percurso para lembrar de todos os detalhes. Clique aqui e reserve o seu.

 

Partindo de Tirano, o expresso mais lento da Europa passa por 13 estações. Janelas enormes se estendem até o teto do trem e permitem aos turistas contemplar paisagens de tirar o fôlego. Não se preocupe em perder os detalhes: a velocidade média do trem é de 30 km/h, ou seja, oportunidade é o que não faltará para registrar a beleza extraordinária dos lugares ao longo do trajeto.

 

Para que essa viagem fique ainda melhor, escolha bem quem você vai levar e desfrute de paisagens maravilhosas. Boa viagem!
 

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