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Herança artística de Carybé e Verger estão disponíveis nos fortes do Porto da Barra

Por Redação

Herança artística de Carybé e Verger estão disponíveis nos fortes do Porto da Barra
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom

Localizados nos fortes do Porto da Barra, em Salvador, os espaços “Carybé de Artes” e “Pierre Verger da Fotografia Baiana” são verdadeiros tesouros da arte e da cultura baiana. Esses equipamentos culturais preservam memórias e obras de dois artistas estrangeiros que encontraram na Bahia sua fonte de inspiração. Abertos desde 2016, os espaços são geridos pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

 

A supervisora dos equipamentos culturais, Simone Lopes, ressalta que tem sido realizado um trabalho de dinamização desses locais, buscando revitalizá-los como parte de uma ação renovadora para a cidade. “Os espaços culturais possuem agendamentos e realizam atividades temáticas pontuais, especialmente relacionadas a datas comemorativas. Os espaços da Prefeitura têm se empenhado em promover mensalmente essas dinamizações para que a sociedade perceba que esses locais podem ser ocupados e apreciados de diversas formas, não apenas por meio de visitações, mas também em outros encontros que abordam assuntos específicos”.

 

No Forte São Diogo, o “Espaço Carybé de Artes” homenageia Hecctor Julio Páride Bernabó, conhecido como Carybé. Nascido na Argentina, o artista se apaixonou por Salvador e deixou um legado marcante nas artes plásticas brasileiras. Seus trabalhos retratam a cultura baiana, as festas de largo, os terreiros e o cotidiano do povo. Com mais de 500 obras digitalizadas, o espaço oferece uma experiência interativa, onde os visitantes podem explorar pinturas, murais e materiais do artista.

 

Já o Forte Santa Maria abriga o “Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana", em homenagem ao fotógrafo francês Pierre Edouard Leopold Verger. Verger se dedicou a registrar a cultura afro-brasileira, os terreiros e o cotidiano do povo baiano. Suas fotografias são documentos importantes que revelam a história e a realidade da Bahia nas décadas de 40, 50 e 60. No espaço, é possível explorar o acervo colaborativo de mais de 100 fotógrafos baianos e interagir com projeções e totens digitais.

 

Ambos os equipamentos culturais têm recebido visitas de escolas públicas e particulares, além do projeto Visita Azul, que leva crianças com espectro autista para visitar as exposições. Os espaços funcionam de quarta a segunda, das 10h às 18h (entrada até as 17h). Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), já às quartas-feiras a entrada é gratuita. Os residentes em Salvador que apresentarem comprovante pagam meia-entrada todos os dias.

 

 

 

 

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