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Isabela Suarez comenta sobre importância da união dos três poderes em prol da sustentabilidade: “é multidisciplinar”

Por Rebeca Menezes / Manuela Meneses

Isabela Suarez comenta sobre importância da união dos três poderes em prol da sustentabilidade: “é multidisciplinar”
Foto: Marcio Reis / Bahia Notícias

O II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade teve início nesta quinta-feira (16), no  Wish Hotel da Bahia, com o  tema central "A equação do desenvolvimento, da preservação e da segurança jurídica". O evento acontece até a sexta-feira (17) reunindo nomes de destaque nacional para dois dias de debates. 

 

Em entrevista ao BN Hall, Isabela Suarez, advogada, vice-presidente de Sustentabilidade da ACB e coordenadora do encontro, destacou a relevância dos assuntos que serão abordados. “Os temas que foram escolhidos e a curadoria da forma como foi desenvolvida é uma curadoria que interessa a todos, não só empresários, mas também representantes da sociedade civil, representantes dos poderes dos três entes federativos (...). A gente só tem a comemorar, embora a gente atravesse um momento sensível diante de sua questão do Rio Grande do Sul, mas sem dúvida nenhuma para a Associação Comercial da Bahia é um acontecimento muito importante”, celebrou. 

 

 

Durante a conversa, a vice-presidente de Sustentabilidade da ACB levantou a questão das estratégias de justiça e sustentabilidade, observando a tragédia do estado gaúcho. “Para que o empresário seja cada vez mais atuante na pauta de sustentabilidade, esse ambiente de insegurança precisa ser superado. O que a gente tem visto é que é fundamental haver segurança jurídica, sobretudo quando se fala de planejamento urbano da cidade. Tudo isso que está acontecendo e a catástrofe quando vem atinge os mais vulneráveis. E a gente sabe que a vulnerabilidade tende a crescer se você não tem um ambiente empresarial de confiança, sem empregabilidade, com pessoas sem acesso ao crédito”, opinou. 

 

Reforçando o papel social do congresso e também o papel e poder da sustentabilidade, Georges Humbert, pontuou que soluções devem ser encontradas para alavancar o país no que se diz ao tema. “Eu convoco todos, para esse nosso congresso, a ir nesse ponto do equilíbrio da proposição, não da perseguição, da busca de culpados, mas sim de reconhecer o Brasil como essa potência em sustentabilidade, apresentar isso ao mundo uma próxima top e, com certeza, chegaremos num ponto de convergência muito melhor para os presentes e futuras gerações”, salientou no início do evento. 

 

Suarez ainda demonstrou preocupação em reunir palestrantes de diferentes poderes. “A sustentabilidade é multidisciplinar. Não adianta você enxergar a sustentabilidade como mãe de um filho único, ela é um tripé com três pilares: econômico, social e ambiental. Então esses pilares precisam estar representados. O que a gente precisa entender é que sem a união desses pilares a sustentabilidade não vai acontecer. E se ela não acontece, a gente é cada vez mais posto numa situação de fragilidade”, afirmou. 
 

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