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Empresários comentam sobre a realização de shows internacionais em Salvador 

Por Manuela Meneses

Empresários comentam sobre a realização de shows internacionais em Salvador 
Foto: André Carvalho / BN Hall

Quando se fala em shows internacionais no Brasil, quem mora em Salvador, na Bahia, precisa, na maioria das vezes, se deslocar para o eixo Rio-São Paulo. Detentor de um dos maiores Carnavais do país, a capital baiana costuma ficar para trás quando o assunto é receber artistas internacionais para shows. 

 

Na quarta-feira (21), durante o Finance Day, evento realizado pelo BP Money e pelo BN Hall, no Bistrot Trapiche Adega, empresário Léo Goes, CEO da On Line Entretenimento, comentou, em entrevista ao BN Hall, sobre como o mercado atual tem passado por uma transformação. “A gente tinha muitos grandes eventos constantemente, diminuiu isso e muito, para eventos menores. Eu acho que é uma adaptação de mercado mesmo, a gente vive um problema mais econômico. A gente tem hoje uma escolha melhor do público, que está escolhendo o que ele quer, que está mais assertivo e quer experiências novas”, iniciou.  

 

“A gente ainda não consegue trazer para Salvador muitas experiências por causa dos valores de nossos tickets, que são baixos demais para a gente proporcionar o que o público quer hoje. Mas ao mesmo tempo a gente tem que se adequar ao mercado. Não é simples não, mas a gente vai vendo que agora o mercado está se adaptando”, pontuou. 

 

Com o tema "Por trás das cortinas do show business", o encontro reuniu importantes nomes do setor de entretenimento para debater as nuances do mercado, negócios e investimentos. O empresário Dody Sirena, que possui uma vasta experiência na organização de grandes espetáculos, ponderou sobre o papel geográfico e estratégico da capital baiana. 

 

“Eu tive o privilégio de trazer para Salvador tantos shows, Luciano Pavarotti, Beyoncé, Ray Charles, enfim, tantos nomes. Então a Bahia faz parte desse contexto, não só da geração de tantos artistas maravilhosos do Brasil para o mundo, mas a vinda desses grandes nomes do mundo internacional, passando pela Bahia também, de uma certa forma desperta no público e nos artistas locais, uma responsabilidade de fazer cada vez melhor”, opinou Dody. 

 

Questionado sobre o que falta para Salvador receber mais eventos internacionais, Dody afirmou que esse é um processo que deve acontecer naturalmente. “Claro que tem um posicionamento geográfico. Salvador isoladamente, não seria como nenhuma cidade do Brasil isoladamente a trazer um artista, exceto São Paulo. Mas, aqui, Salvador está na rota de artistas indo para os Estados Unidos, Europa, voltando, tanto que a gente já trouxe tantos artistas para cá, então acho que encontros como esse [Finance Day] é que está de uma certa forma proporcionando esse despertar dos investidores e dos players do mercado”, concluiu Dody.

 

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