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Presidente do TST pede apoio de relator de MP que destina verbas para Justiça do Trabalho

Presidente do TST pede apoio de relator de MP que destina verbas para Justiça do Trabalho
Foto: TST
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Ives Gandra Martins Filho, se reuniu com o deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), relator da Medida Provisória 740/2016, que abre crédito extraordinário em favor da Justiça do Trabalho. No encontro, realizado na terça-feira (9), o ministrou tentou sensibilizar o deputado para a importância de um parecer favorável pela aprovação da MP, a fim de garantir a continuidade da prestação jurisdicional, em face dos cortes realizados pela Lei Orçamentária Anual para 2016. A medida liberou cerca de R$ 353 milhões para a Justiça do Trabalho, permitindo que os Tribunais Regionais se mantenham em funcionamento até o fim do ano. Os créditos liberados são oriundos de fontes próprias, como depósitos judiciais feitos com convênios bancários, renda arrecadada em concursos públicos e reservas de contingência dos TRTs. Ives Gandra Filho se comprometeu a subsidiar o relator com todas as informações necessárias para a análise da matéria. O deputado, apesar de ser contrário a medida provisória, afirmou que vai observar, principalmente, os requisitos técnicos, uma vez que a MP foi editada com respaldo em parecer favorável do Tribunal de Contas da União (TCU). A análise provavelmente ocorrerá no final de agosto, em razão de outras atribuições previstas para a próxima quinzena. O presidente do TST também se reuniu com o deputado Osmar Serraglio, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados para discutir a proposta orçamentária para 2017. Gandra pediu atenção especial à Justiça do Trabalho para que seja feito uma suplementação, através de uma emenda parlamentar de Comissão destinada à Modernização das Instalações Físicas da Justiça do Trabalho. Ives Gandra Filho relatou as dificuldades orçamentárias que a Justiça do Trabalho vem enfrentando, desde os cortes orçamentários em 2016, e destacou os esforços que estão sendo empenhados junto aos Poderes Legislativo e Executivo para recompor parte dos valores, na tentativa de impedir o fechamento dos TRTs.