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Após pedido da OAB-BA, Festa de Iemanjá vira Patrimônio Cultural de Salvador

Após pedido da OAB-BA, Festa de Iemanjá vira Patrimônio Cultural de Salvador
Foto: Juliana Almirante / Metro1

Após pedido da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA), a Festa de Iemanjá, a partir deste sábado (1º), será reconhecida como Patrimônio Cultural de Salvador. O pedido foi feito em 2019, com apoio da Colônia de Pescadores, responsável pela realização da festa, e teve declaração de anuência do presidente da colônia. O reconhecimento foi homologado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto.

 

A solenidade em reconhecimento será realizada pela Prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), neste sábado (1), às 10h, na Colônia dos Pescadores do Rio Vermelho. O cortejo de Iemanjá é considerado hoje uma das principais e tradicionais celebrações religiosas do Brasil.
 

A ação vem sendo acompanhada pela Comissão de Responsabilidade Social da OAB-BA, que, além da Fundação Gregório de Mattos, protocolou o requerimento junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), solicitando a inclusão da Festa de Iemanjá nos respectivos Livros de Registro Especial dos Eventos e Celebrações.  

De acordo com a presidente da Comissão de Responsabilidade Social da OAB-BA, Roberta Casali, os bens culturais inscritos nos Livros de Registros da FGM serão objeto de um plano de salvaguarda com base no diagnóstico participativo e nas recomendações arroladas no processo de registro. "Ações de salvaguarda envolverão pescadores e o povo do Axé, buscando o apoio à sustentabilidade da Festa, melhoria das condições sociais e materiais de sua transmissão e preservação", explicou.

 

Em fevereiro do ano passado, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou a manutenção do nome Festa de Iemanjá após uma polêmica, quando a prefeitura mudou o nome da festa para “2 de Fevereiro” (veja aqui). Na época, o secretário de Cultura e Turismo de Salvador negou que houvesse “racismo institucional religioso” e disse que a polêmica foi fomentada por “militantes e políticos do PT” (saiba mais).