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TJ-BA passa a utilizar 'linguagem simples' em atos e comunicados oficiais

Por Redação

TJ-BA passa a utilizar 'linguagem simples' em atos e comunicados oficiais
Foto: Claudia Cardozo / Bahia Notícias

Para acabar - ou diminuir - o famoso “juridiquês”, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), regulamentou o uso da Linguagem Simples no Judiciário, através do Decreto 740. A norma é baseada na Resolução 325/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
 
A linguagem simples deverá ser adotada nos atos de comunicação processual e comunicação verbal no atendimento às partes. Esse tipo de linguagem é considerado a partir de técnicas de comunicação para transmitir informações de modo simples e objetivo, com o propósito de facilitar a compreensão das comunicações, principalmente escritas, sem prejuízo das regras da língua portuguesa. 
 
A implantação da Linguagem Simples no Judiciário baiano é conduzida pelo Grupo de Trabalho (GT) instituído pelo Decreto Judiciário nº 594/2022, sob a presidência da desembargadora Cynthia Maria Pina Resende. O grupo coordenará a produção e a homologação de modelos de atos de comunicação processual, os quais serão implantados, progressivamente, no sistema PJe. 
 
Cabe destacar que, desde a sua criação, o grupo tem promovido ações de sensibilização sobre o uso da Linguagem Simples no TJ-BA, iniciativas que seguirão ocorrendo, conforme determina, inclusive, o próprio Decreto nº 740.  
A adequação dos atos de comunicação à Linguagem Simples contempla as seguintes diretrizes: 
I – adequar mensagens, linguagens e canais aos diferentes segmentos de público, de forma simplificada e acessível aos que desconhecem as expressões jurídicas; 
II – usar linguagem respeitosa, amigável, empática, acessível e inclusiva; 
III – dar preferência a palavras comuns, de fácil compreensão; 
IV – usar a adequada designação de gênero na denominação profissional ou em ocorrência que a requeira; 
V – obedecer às regras gramaticais da língua portuguesa; 
VI – dar preferência à escrita de frases curtas e na ordem direta; 
VII – evitar o uso de termos estrangeiros e jargões; 
VIII – evitar o uso de termos técnicos e siglas desconhecidas e explicá-los quando necessário; 
IX – não usar termos discriminatórios; 
X – reduzir comunicação duplicada e desnecessária; 
XI – conhecer e testar a linguagem com o público-alvo; e 
XII – usar elementos não textuais, como imagens, ícones, pictogramas, infográficos, fluxogramas e outros, de forma complementar.