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Membros da Justiça Federal na Bahia criam rede protetora para salvar animais abandonados na sede de Salvador

Por Redação

Membros da Justiça Federal na Bahia criam rede protetora para salvar animais abandonados na sede de Salvador
Fotos: Divulgação

A Justiça Federal na Bahia conta com uma rede protetora de animais, que busca lares para os animais em situação de risco que aparecem nas imediações da unidade judicial. O grupo é formado por servidores, magistrados e colaboradores, e atua há 10 anos, de forma independente. O grupo é encabeçado pela servidora lotada na 13ª Vara, Altenir Carvalho (Tetê), que resgata e acolhe cães e gatos abandonados, cuidando deles até que sejam adotados. 


 

Após cada resgate, todos os animais passam por exames básicos e são castrados para que tenham mais chances de serem adotados e de encontrarem um lar amoroso. Infelizmente, nem todos têm a sorte de encontrar um tutor, pois são ariscos e traumatizados, e acabam ficando pelos jardins e estacionamentos da Justiça Federal, na Avenida Ulysses Guimarães, na Sussuarana, em Salvador, e na sede do Juizado Especial, no Centro Administrativo da Bahia.


 

Todos os gastos com exames, medicamentos, internação e castração são custeados por esse grupo, formado por pessoas que incentivam a causa, mas que necessita de mais apoiadores. O diretor do Foro, juiz federal Durval Carneiro Neto, tem encorajado outras pessoas a serem voluntárias nesta causa. Ele mesmo já adotou um cachorro encontrado no prédio sede e mais outros 6 abandonados na rua. 


 

A rede é formada ainda pelo juiz federal Carlos D’Ávila Teixeira, pelos servidores Márcia Magalhães, Rita Miranda, Karina Serrano, Luciana Trindade , Fernanda Maísa, Raquel Teles, Cláudia Meireles, Luis Augusto, Emílio Paim Otero, Sérgio Santana dos Reis, Kécia Pamponet, Claúdio Carvalho, Marco Santana e Maurício Alves (gerente da Caixa Econômica Federal). 

 

O grupo faz um apelo para que outras pessoas que tenham afinidade com a causa animal, se juntem a esta rede protetora para, posteriormente, tornar possível até mesmo a criação de uma Associação de Proteção de Animais da Justiça Federal na Bahia. Qualquer ajuda é muito bem-vinda e também pode ser baseada na assistência e acolhimento desses cães e gatos com lar temporário, ajuda financeira para realização das internações e castrações e também com doações de rações e medicamentos. “Precisamos de mais apoiadores, precisamos de campanhas informativas que possam evitar o crime de abandono, precisamos de políticas públicas. Enquanto isto não chega, faço um pedido aqui aos que têm afinidade com a causa animal: que nos juntemos, que formemos um grupo de apoio que consista em resgatar os bichinhos que surjam por aqui, procurar adoção para eles. É assim que tenho feito ao longo de anos. É gratificante”, declarou a servidora Altenir Carvalho.

 

MORADORES DA JUSTIÇA FEDERAL NA BAHIA

 

Kiko é um gato que nasceu no prédio sede em 2010. Todos os irmãos foram adotados, mas ele por ser muito arisco nunca foi “apanhado” mesmo com adoção certa. Atualmente, já sendo um gatinho idoso, não castrado, fica mais na garagem da Justiça Federal, pois já não consegue se defender dos gatos mais jovens. Ele perdeu um olho e aparenta enxergar pouco do outro e, embora manso, não permite aproximações. Apenas Valdeci, nosso terceirizado, Tetê e Márcia Magalhães são as pessoas que mais se aproximam dele. “Moqueca”, para os íntimos “Keka”, é uma cadela que mora na garagem do prédio do Juizado Especial há aproximadamente 9 anos. Por lá, os servidores e os seguranças ajudam como podem em sua alimentação diária, contudo ela ainda está à espera de um lar. 


 

A Direção do Foro da Seção Judiciária da Bahia, juntamente com a Secretaria Administrativa, estuda a possibilidade de criar um projeto que viabilize um espaço de acolhimento para os animais em situação de risco. Neste espaço, os animais resgatados ficariam até serem adotados.


 

Quem desejar integrar a rede protetora de animais da SJBA ou de alguma outra forma ajudar com doação de ração, auxílio em castrações e internamentos (ocorrem com frequência) poderá entrar em contato com a servidora Alternir Carvalho (13ª Vara), pelos telefones: 71 99215- 5821 / 3617-9144. Muitas vezes os internamentos são custeados apenas por um servidor e nunca são despesas pequenas. Uma ajuda mínima de cada pessoa que tenha interesse em apoiar a causa seria alentador, pois a diluição das despesas permitiria a ampliação da rede de proteção a estes animais.