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TJ-BA inaugura primeiro Cejusc na modalidade online

Por Redação

TJ-BA inaugura primeiro Cejusc na modalidade online
Foto: TJ-BA/Divulgação

 

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) inaugurou, na última sexta-feira (24), o primeiro Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflito (Cejusc) implementado na modalidade online. 

 

Os Cejusc´s são fundamentais para o funcionamento do sistema estabelecido pelo Código de Processo Civil, por possibilitar e fomentar a autocomposição das partes e materializar o acesso multiportas ao Judiciário. Com foco na virtualização dos serviços de mediação e conciliação de conflitos, a nova unidade permite ao cidadão solicitar, de forma simples e sem burocracia, uma sessão de mediação remota. Poderão ser resolvidas, por exemplo, questões relacionadas ao direito de família, como divórcio, alimentos e guarda, ou cíveis, por meio do diálogo e da negociação. 


Na cerimônia de inauguração no edifício-sede do Tribunal, o presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Soares Castelo Branco, destacou a evolução e a democratização do Judiciário. ‘’A pergunta recorrente no Poder Judiciário deixou de ser ‘como devo sentenciar em tempo hábil’ e passou a ser ‘como devo abordar essa questão’, para que os interesses que estão sendo pleiteados sejam realizados de modo mais eficiente’’, declarou. 

 

O desembargador João Augusto Alves, Presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), responsável pelo gerenciamento dos Cejusc´s, ressaltou os fatores de modernidade do projeto e declarou que o principal impacto será o “acesso a um mecanismo eficiente, alternativo à jurisdição”. Ele explica que a política autocompositiva se trata de um outro meio de resolução de conflitos, além da sentença proferida pelo Juiz. ‘’O Cejusc Virtual garante a acessibilidade, estando presente em qualquer parte do estado, apoiando o Cejusc preexistente ou funcionando nas comarcas onde há Cejusc instalado’’. 

 

Além da inauguração, a implementação da unidade passou pelo processo de capacitação dos servidores que, agora, trabalham como mediadores. De acordo com o coordenador, foi realizado um recrutamento, tendo como requisito os participantes já serem mediadores formados e inscritos no CONCILIAJUD, um cadastro disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

 

‘’O propósito é um meio alternativo à jurisdição, mas, acima de tudo, trazendo paz social e resolvendo a litigiosidade e os conflitos existentes’’, ressalta o Juiz Moacir Reis Fernandes.