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Júri de travesti acusada de envolvimento em mortes de motoristas de app terá cinco testemunhas de acusação

Por Camila São José / Gabriel Lopes

Júri de travesti acusada de envolvimento em mortes de motoristas de app terá cinco testemunhas de acusação
Fórum Ruy Barbosa, em Salvador | Foto: Camila São José / Bahia Notícias

O júri da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo em Salvador em 2019, terá cinco testemunhas de acusação. Entre eles, Nivaldo dos Santos Vieira, único sobrevivente do caso, que também entra como vítima no processo. Além disso, o julgamento terá uma testemunha de defesa.

 

A sessão do tribunal do júri ocorre no Fórum Ruy Barbosa, no Largo Campo da Pólvora, nesta quarta-feira (19), e o Bahia Notícias acompanha em tempo real o julgamento que teve início às 8h. A previsão é que a sessão entre pela tarde. De acordo com a lei, 50 jurados devem ser escolhidos mas para o caso 100 pessoas foram selecionadas. Do número, 29 estão nas dependências do Fórum e apenas sete nomes serão sorteados para compor o júri.

 

LEMBRE O CASO

Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.

 

Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.

 

A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.