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Duas testemunhas faltam a júri de travesti acusada de envolvimento em mortes de motoristas por app

Por Camila São José / Lula Bonfim

Tribunal do Júri no Fórum Ruy Barbosa
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

Uma das cinco testemunhas de acusação e a única testemunha de defesa não compareceram ao julgamento da travesti Amanda, acusada de envolvimento na morte de quatro motoristas de aplicativo de Salvador em 2019. O 2° Juízo da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ocorre nesta quarta-feira (19) no Fórum Ruy Barbosa, localizado no Campo da Pólvora, Centro da capital baiana.

 

A testemunha de defesa, Uelinton B., não foi ao local do julgamento e nem foi localizada. No caso das testemunhas de acusação, apenas Daniel C. não compareceu. Ana C.Joelma M. Franciane F. e o sobrevivente Nivaldo dos Santos Vieira já testemunharam.

 

Para o turno vespertino, o julgamento saiu do Segundo Salão do Júri - onde esteve durante a manhã - para o Salão Principal do Fórum Ruy Barbosa.

 

LEMBRE O CASO

Na madrugada de 13 de dezembro de 2019, por volta das 4h, quatro motoristas de aplicativo foram mortos na localidade conhecida como ‘Paz e Vida’, na entrada do bairro da Santo Inácio, na capital baiana.

 

Junto com comparsas, Amanda é acusada de ter montado uma emboscada e simular chamadas em aplicativos de viagem para atrair motoristas até o bairro. Ao chegarem, as vítimas foram espancadas e torturadas até a morte. Os quatro motoristas assassinados foram identificados como Alisson Silva Damasceno dos Santos, Daniel Santos da Silva, Genivaldo da Silva Félix e Sávio da Silva Dias. O quinto motorista, Nivaldo dos Santos Vieira, conseguiu fugir e sobreviveu à chacina.

 

A motivação do crime, conforme constam nos autos do processo, seria vingança, já que na noite anterior, diversos motoristas teriam se recusado a entrar na localidade, no bairro Santo Inácio, alegando falta de segurança. A recusa das viagens teria impedido o atendimento médico da mãe de um traficante da região, apontado como mandante e um dos autores dos crimes. Às vítimas, os acusados disseram fazer parte de facção criminosa conhecida como Bonde do Maluco.