Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Universidade corporativa do TJ-BA levará nome do ministro Hermes Lima

Por Camila São José

Universidade corporativa do TJ-BA levará nome do ministro Hermes Lima
Foto: Arquivo / FUNAG

Na sessão desta quarta-feira (13), o Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) autorizou a mudança do nome da Universidade Corporativa (Unicorp) da corte. Agora, a Unicorp passa a se chamar Universidade Corporativa Hermes Lima. 

 

O nome escolhido homenageia o baiano Hermes Lima, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal que faleceu em outubro de 1978, aos 75 anos. A homenagem foi proposta pela Comissão de Memória do TJ-BA. 

 

“Não tem nenhum fórum na Bahia que tenha colocado esse nome”, pontuou o presidente do tribunal baiano, desembargador Nilson Soares Castelo Branco. “É uma referência que nós deveremos perpetuar na nossa memória”, completou.

 

Hermes Lima formou-se em direito na Universidade Federal da Bahia (Ufba) aos 20 anos e pouco tempo depois se tornou professor da Faculdade de Direito da Ufba e de São Paulo. Também foi diretor da Escola de Economia e Direito da Universidade do Rio de Janeiro (1934) e diretor da  Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (1957-1959).

 

No STF, Hermes Lima chegou em 11 de junho de 1963, nomeado pelo presidente João Goulart, na vaga aberta devido à aposentadoria do ministro Frederico de Barros Barreto. Quatro anos depois, em 9 de março de 1967 foi indicado para o cargo de juiz substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Autor de vários livros, o jurista foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 23 de agosto de 1968. Na ABL, ocupou a cadeira nº 7, que tem como patrono Castro Alves.

 

Paralelo ao judiciário, Hermes Lima também teve trajetória na política. Foi deputado estadual da Bahia e em 1925 eleito deputado federal pelo antigo Distrito Federal, à Assembléia Constituinte de 1946. 

 

Em Brasília, foi ministro-chefe da Casa Civil no governo João Goulart, ministro do Trabalho e Previdência Social, presidente do Conselho de Ministros e ministro das Relações Exteriores.