Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Campanha Novembro Negro do TJ-BA segue com programação até sexta-feira

Por Redação

Campanha Novembro Negro do TJ-BA segue com programação até sexta-feira
Foto: TJ-BA

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por intermédio da Universidade Corporativa Ministro Hermes Lima (Unicorp), deu início na última segunda-feira (27)à Campanha Novembro Negro com a aula show “A História do Povo Negro no Brasil e a Importância das Políticas Públicas de Reparação ou Por que Cotas não é Esmola?”.

 

A programação vai até sexta-feira (1º), com rodas de conversa sobre abordagem antidiscriminatória; exibição de documentários; lançamento do prêmio Luiz Gama; e exposições dos artistas Sérgio Graça e Goya Lopes. Acesse aqui a programação completa

 

A aula show, voltada para magistrados, servidores e o público em geral, foi ministrada por Matheus Buente, professor de História e comediante. O evento seguiu o formato híbrido, possibilitando a participação presencial no Auditório Desembargadora Only Silva, localizado no prédio sede do TJ-BA, e online por meio do canal do YouTube do Poder Judiciário da Bahia.

 

“Essa ação não se configura apenas como um evento educacional e cultural, mas também reflete o compromisso do TJ-BA em fomentar a conscientização, a inclusão e o combate ao racismo, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destacou o diretor-adjunto da Unicorp, desembargador José Aras, que representou o diretor-geral da Unicorp, desembargador Mário Albiani Júnior. 

 

Ao abordar a história do povo negro no Brasil, a aula show ofereceu um panorama abrangente, desde os tempos coloniais até os dias atuais. Essa contextualização histórica permitiu não apenas compreender as adversidades enfrentadas pelo povo negro ao longo dos séculos, mas também reconhecer as inúmeras contribuições que essa comunidade fez e continua fazendo para a cultura, a sociedade e o desenvolvimento do país. 

 

O assessor especial da Secretaria de Desenvolvimento Social, Ailton Ferreira, enfatizou a importância dos debates raciais e das lutas de classe nas instituições acadêmicas, como meios fundamentais para promover uma compreensão aprofundada das complexidades sociais, contribuindo para a construção de um ambiente acadêmico mais inclusivo e consciente.  

 

Segundo Matheus Buente, o propósito central da apresentação foi instigar reflexões profundas acerca do combate à discriminação racial, enfatizando tanto os progressos já alcançados quanto os desafios remanescentes para a consecução de um ideal social mais equitativo. 

 

“A implementação de cotas em instituições de ensino e no mercado de trabalho é apresentada como uma estratégia concreta para promover a inclusão e a diversidade, combatendo, assim, as estruturas que perpetuam a desigualdade”, pontuou. 

 

A mesa de honra foi composta ainda pelo presidente da Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos, desembargador Lidivaldo Britto; pela secretária de Gestão de Pessoas, Janaína Barreto de Castro; e pelo assessor especial da Secretaria de Desenvolvimento Social, Ailton Ferreira. 

 

As atividades da Campanha Novembro Negro são promovidas pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Segesp), em parceria com a Comissão Permanente de Igualdade, Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos Humanos (Cidis), com o apoio da Assessoria de Ação Social (AAS) nas exposições.