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OAB-BA promove nesta segunda e terça-feira 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada

Por Redação

OAB-BA promove nesta segunda e terça-feira 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada
Foto: Divulgação

A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) inicia nesta segunda-feira (22) a 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada. O evento, que terá palestra magna de abertura da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, irá até esta terça-feira (23) com uma vasta programação no Centro de Convenções da Boca do Rio, em Salvador. 

 

Pela primeira vez na história, o evento será realizado pela seccional com uma mulher à frente da presidência, além de uma diretoria predominantemente feminina. Promovida pela OAB-BA a cada três anos, a conferência surgiu como parte do plano de política de valorização da advocacia feminina na Bahia. 

 

Este ano, a conferência, que tem uma expectativa de público de mil pessoas, abordando o tema "Mulheres Plurais: caminhos para mudar o mundo". 

 

O encontro abordará, este ano, uma série de questões ligadas à pluralidade e à responsabilidade social, trazendo marcadores temáticos que estarão presentes nos mais de 20 painéis do evento, como igualdade de gênero e de raça, sustentabilidade e meio ambiente, políticas públicas, promoção da igualdade social e participação nos espaços de poder. Entre as palestrantes também estão a ministra do TSE Vera Lúcia Araújo e a professora e ativista Denise Carrascosa, distribuídas em mais de 20 painéis.

 

“Nós somos diversas e partimos de lugares completamente diferentes. Questões como essas, portanto, como igualdade de gênero e raça, são essenciais, porque estão intrinsecamente ligadas à construção da nossa pluralidade e das nossas experiências. Daí a importância da criação desses marcadores no encontro”, explicou Daniela.

 

Ela destacou, ainda, que, apesar de ser organizado por advogadas, o evento busca estimular a participação de outras pessoas na construção de novos caminhos. “A conferência não é restrita à mulher advogada. Qualquer pessoa, de qualquer profissão, idade ou gênero, que queira ver a transformação acontecer pode participar deste evento. Para isso, montamos uma programação bastante diversa, com uma série de temas que vão além do mundo jurídico”, explicou.

 

Entendendo a dificuldade da mulher de conciliar a participação no evento com as atividades maternas, a conferência apresentará importantes novidades este ano. Para as mães que precisarem levar os filhos ou que precisem amamentá-los durante a conferência, serão oferecidos alguns novos espaços, como o Espaço Kids, Espaço Amamentação e Fraldário. 

 

A pluralidade está representada, também, na escolha dos painéis, que abordarão temas como “Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social” e “Desafios e Oportunidades para as Mulheres na Sociedade Contemporânea”, e na diversidade de palestrantes. À frente dos dois dias de evento, estarão cerca de 100 mulheres, entre elas, mães, indígenas, portadoras de deficiência, mulheres trans, advogadas que moram no interior e defensoras dos direitos humanos.

 

“Isso é para mostrar que, mesmo com todas as nossas diferenças, nós nos encontramos em um mesmo ponto, que é o fato de sermos mulheres e de lutarmos contra os mesmos obstáculos, que são o machismo, a misoginia e a falta de políticas públicas e de oportunidade”, explicou a presidenta da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da OAB da Bahia, Renata Deiró.

 

Com opinião semelhante, a presidenta da Comissão da Mulher Advogada da OAB-BA, Daniela Portugal, reforçou a importância da união feminina e disse que a conferência servirá para pensar a pluralidade das mulheres em sua construção no tempo. “Discutiremos o caminho que foi percorrido por tantas mulheres até que chegássemos aqui, neste evento, que repensa a própria condição feminina”, disse.

 

Também reforçando a importância da pluralidade feminina, a vice-presidenta da Comissão da Mulher Advogada, Lorena Peixoto, falou que, ao tratar sobre a diversidade, a conferência tem o papel de fazer compreender que, para se garantir a igualdade material e materializá-la na prática, é necessário dar voz, vez, espaço e escuta para que todas as pessoas tenham oportunidade. 

 

A vice-presidenta da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher, Fernanda Barbosa, disse que “em um mundo onde a equidade de gênero ainda é uma luta constante, eventos como este são fundamentais para destacar as conquistas, desafios e as múltiplas facetas das mulheres que atuam na advocacia”.