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Rui Costa questiona política de juros e aponta desconfiança com “independência” de presidente do Banco Central

Por Redação

Rui Costa questiona política de juros e aponta desconfiança com “independência” de presidente do Banco Central
Foto: Reprodução / GloboNews

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), demonstrou desconfiança, nesta terça-feira (21), com a postura do presidente do Banco Central, Roberto Campos. Em entrevista à GloboNews, o ex-governador da Bahia relembrou a proximidade ideológica do atual comandante do BC com o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

 

“Não é só ir votar com a camisa amarela, vinculada à campanha de Bolsonaro. Ele [Roberto Campos] participava, já como presidente do Banco Central, de grupos de zap [WhatsApp] da campanha de Bolsonaro. Isso é absolutamente inadequado para a função que ele ocupa. Isso faz muitos questionarem qual o grau de independência que ele está tendo na tomada de decisão, de manter, por exemplo, o maior juros do mundo”, criticou o ministro.

 

Rui também criticou a política de juros aplicada por Roberto Campos no comando do Banco Central. Segundo ele, o Brasil mantém hoje a maior taxa real de juros, mesmo possuindo hoje uma inflação mais baixa.

 

“Nós fizemos uma lista de 40 países do mundo, que tem inflação semelhante à do Brasil. O Brasil é, disparado, a maior taxa real de juros do mundo. A pergunta que eu fiz antes: qual é o interesse público nessa taxa de juros?”, questionou o ministro da Casa Civil.

 

“A inflação está em 5%, metade do que estava quando ele decidiu ir para 13%. Como é que a inflação hoje está na metade do que estava e a taxa de juros está no mesmo percentual de quanto a inflação era 10%? Não há parâmetro no mundo para essa taxa real de juros. Então muitos ficam se perguntando o que está motivando o presidente do Banco Central a manter essa taxa de juros: é quebrar a economia brasileira?”, concluiu Rui.