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Rendimento médio subiu em 2022, mas Nordeste ainda é a região com menor renda per capita

Por Edu Mota, de Brasília

Dinheiro na mão
Foto: Marcello Casal / Agência Brasil

A concessão de um valor maior do Auxílio Brasil a milhões de beneficiários e a retomada da ocupação de vagas no mercado de trabalho permitiram a elevação do rendimento médio mensal da população brasileira. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua: Rendimento de todas as fontes 2022, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Segundo o IBGE, em 2022, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita teve alta em 2022 de 6,9% em comparação com o ano anterior, e chegou a R$ 1.586, contra os R$ 1.484 de 2021, o menor valor da série histórica, iniciada em 2012. A pesquisa mostra que a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita subiu 7,7% em relação a 2021, chegando a R$ 339,6 bilhões.

 

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Apesar de uma melhoria acima da média nacional entre os anos de 2021 e 2022, a Região Nordeste segue como a que possui o menor rendimento médio mensal domiciliar per capita no país (R$1.011). Em 2021, a região Nordeste também possuía a menor renda per capita, na faixa de R$ 929. O Nordeste teve crescimento de quase 10% no rendimento médio mensal, enquanto a região Norte cresceu 16,5%, o Centro-Oeste 11%, a região Sul 6%, e o Sudeste, 5%.

 

A Pnad Contínua do IBGE mostrou também que o peso do então programa Auxílio Brasil foi maior nas regiões Norte e Nordeste em 2022. Enquanto no país o Auxílio Brasil e outros benefícios chegavam a 4,6% da renda total, essa linha alcançava 9,8% no Nordeste e 7,2% no Norte, devido à contribuição dos programas sociais ao orçamento das famílias.

 

O IBGE demonstrou também que a região Norte tem menos pessoas com algum tipo de rendimento. Em 2022 foram estimados 214,2 milhões habitantes no País e 134,1 milhões com algum tipo de rendimento, ou 62,6% da população total. Na região Norte, essa proporção cai para 55,9%. No Nordeste a proporção é de 59% com algum tipo de rendimento; no Centro-Oeste, 62,6%; no Sudeste, 64,8%; e no Sul, 67%.