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Presidente da AL-BA promete freio em entregas da Comenda 2 de Julho: "Estão sendo banalizadas"

Por Victor Hernandes / Anderson Ramos

Adolfo Menezes
Foto: Jefferson Peixoto / Ag. Haack / Bahia Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), demonstrou insatisfação com a onda de pedidos da Comenda 2 de Julho, maior honraria da Casa.

 

Só na quarta-feira (16), os deputados aprovaram a entrega da medalha para o pastor bolsonarista Silas Malafaia; o secretário-executivo do Consórcio Nordeste durante a pandemia da Covid-19, Carlos Gabas; os deputados federais Elmar Nascimento (União) e Leo Prates (PDT); o cientista baiano Júlio Croda e Vicente José de Lima Neto, diretor-geral da Superintendência dos Desportes (Sudesb) e o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro.

 

Nesta quinta (17), a AL-BA promove uma sessão especial para a entrega da Comenda para o cantor Bell Marques, em proposta encaminhada pelo deputado Marcinho Oliveira (União). Em entrevista coletiva, Menezes concordou que Bell atende aos critérios para o recebimento, mas prometeu atuar para diminuir a quantidade de honrarias concedidas. 

 

"É um artista que tem grandes serviços prestados à Bahia, um dos maiores do nosso estado e do Brasil. É uma comenda merecida, mas nós estamos com problema aqui na Casa. Na segunda-feira (21) está prevista uma reunião da mesa diretora na qual nós vamos limitar essas comendas, porque estão sendo banalizadas. Claro que alguns merecem, mas outros estão sendo agraciados sem critérios, e eu como presidente, junto com a mesa diretora, vamos tomar uma providência logo nos próximos dias para que essa comenda não seja banalizada como está sendo", afirmou. 

 

O presidente indicou que a limitação deve cair drasticamente para os próximos anos. "No passado eram concedidas apenas duas comendas 2 de Julho por ano e aprovadas próximo a data 2 de Julho", pontuou.