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Rosemberg afirma que a AL-BA “não precisa responder nada nem ao Ministério Público, nem a ninguém”, sobre o caso Binho Galinha

Por Carine Andrade

Rosemberg afirma que a AL-BA “não precisa responder nada nem ao Ministério Público, nem a ninguém”, sobre o caso Binho Galinha
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

Durante discurso no Pequeno Expediente na tarde desta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), afirmou que não é a Comissão de Ética da AL-BA que vai resolver a situação do deputado Binho Galinha (PRD) e que, portanto, “não é necessário ter pressa para instalação do colegiado”. 

 

Binho Galinha é considerado o principal alvo da Operação El Patron deflagrada pela Polícia Federal (PF), em Feira de Santana, em dezembro do ano passado. Ele é apontado como líder de uma milícia que atua com jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. Na última quarta-feira (06), o ex-assessor dele, Bruno Borges França, apontado pela PF de também fazer parte do esquema, foi preso.

 

A fala de Rosemberg, na tarde de hoje, surge após a cobrança do presidente da AL-BA, Adolfo Menezes (PSD), por agilidade na indicação dos nomes que farão parte do colegiado, tanto da parte de Rosemberg, como da parte do líder da oposição, Alan Sanches (União). Durante o lançamento do programa Pé de Meia, Menezes confirmou que o Ministério Público Estadual (MP-BA) já notificou a AL-BA e assegurou que iria cobrar dos dois líderes a indicação dos nomes dos integrantes, pois “nós não podemos ficar simplesmente como se não houvesse nada". 

 

Em tom de irritação, Rosemberg Pinto afirmou ter sabido pela imprensa que o MP-BA notificou a AL-BA. “O MP fez um acionamento a um determinado parlamentar e eu não quero entrar no mérito se ele está certo ou errado. É um processo do MP acionar qualquer parlamentar. Cabe ao Tribunal de Justiça  julgar [o caso] e, a partir disso, a AL-BA se manifestar porque a Casa não é julgadora. Então, ninguém me venha colocar no colo essa manifestação. A priori, não precisamos responder nada, nem ao Ministério Público, nem a ninguém”, cravou.