Muniz critica baixa adesão de vereadores em dia de votação de projeto do Executivo: “Eu estava aqui às 14h30”

Mesmo com um projeto de lei que prevê alteração no cálculo das metas anuais da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2024, enviado pelo Executivo, pautado para votação nesta quarta-feira (10), a sessão plenária na Câmara Municipal de Salvador (CMS) quase caiu por falta de quórum antes das 16 horas. Apesar da baixa adesão dos vereadores, o PL foi aprovado com voto contrário de Marta Rodrigues (PT).

Sem esconder a insatisfação com a ausência, o presidente da CMS, Carlos Muniz (PSDB), externou o seu “nervosismo” quanto ao não cumprimento do horário regimental pelos colegas. “Essa pergunta, eu acho que você tem que fazer ao líder deles e aos próprios vereadores porque eles sabem o horário e eu acho que não tem motivo para que você deixe de chegar no horário, principalmente, em dia de votação”, disparou Muniz. 

Perguntando se a baixa adesão estaria relacionada às articulações dos edis visando à reeleição no pleito de outubro, Carlos Muniz disse acreditar que as faltas tenham ocorrido por outros motivos. “Eu estou aqui para às 14h30 abrir a sessão, principalmente, em dia de votação, para votar os projetos. Eu tenho compromisso agendado para o horário e aqui estava. Pode ter sido um compromisso mais importante para eles. Eu pego esses compromissos e deixo para trás para, justamente, fazer o que nós combinamos seja realizado”, frisou. 

Na pauta de hoje também foram aprovados quatro projetos de indicação de autoria dos vereadores, além de outras dez moções sobre assuntos diversos e um requerimento à Mesa Diretora para realização de uma sessão especial em comemoração aos 40 anos do reconhecimento da Casa Branca como Patrimônio Nacional.