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Otto nega disputa por posto de "maior partido da Bahia" e enaltece prefeitos do PSD que vão concorrer à reeleição

Por Mauricio Leiro / Gabriel Lopes

Otto nega disputa por posto de "maior partido da Bahia" e enaltece prefeitos do PSD que vão concorrer à reeleição
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

No topo do ranking em número de prefeituras na Bahia, o PSD possui mais de 100 cidades administradas por gestores filiados ao partido. Em 2024, a eleição municipal deve ter novamente a sigla como protagonista. Apesar do tamanho expressivo no estado, o presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar, garante que nunca trabalhou para manter o posto de maior partido e atribui o crescimento à militância dos seus quadros no Legislativo.

 

"Nós nunca trabalhamos para manter liderança absolutamente. Até porque nós nunca forçamos nenhum candidato a prefeito, a vereador ou deputado estadual e federal a participar do partido, é uma coisa natural. Nós temos nove deputados estaduais, todos são muito militantes, são duas deputadas, sete deputados, temos seis federais, dois senadores, e todos nós fazemos a nossa militância, o nosso partido é com opção clara de centro social e muitos pensam como eu penso, como os outros pensam, e a partir disso acontece. Nós não estamos para pelejar, para disputar, isso não é uma corrida, para quem vai ganhar quem vai perder", disse na manhã desta segunda-feira (27) em conversa com a imprensa.

 

Otto Alencar é um dos presentes na cerimônia de entrega da Medalha de Mérito Luís Eduardo Magalhães do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM). A condecoração foi criada em reconhecimento a relevantes serviços prestados por cidadãos aos Tribunais de Contas brasileiros.

 

Sem detalhar em números, o senador projeta manter os prefeitos e prefeitas nos cargos em municípios que houver disputa pela reeleição. "Está dentro da nossa previsão, pelo menos onde nós temos prefeitos e prefeitas, ter a reeleição deles", disse.

 

"Eu acho que o maior número será daqueles que estão no poder, que estão muito bem avaliados, pois a maioria, muito bem avaliada, poderão buscar a reeleição. Os outros vão começar agora e vai ser uma disputa natural, como sempre aconteceu, dentro dos municípios. A eleição municipal tem um perfil completamente diferente da estadual e da federal. No município as dificuldades são maiores para você acomodar os partidos da base. Então tem lugar que vamos talvez disputar com o PT, com o PSB. Com os outros partidos, com o MDB, com o partido da base, mas é uma disputa saudável, não tem nenhuma dificuldade", acrescentou.

 

2026 NO HORIZONTE?
Otto também despistou que as eleições de 2024 podem servir como um "primeiro turno" para o próximo pleito estadual de 2026.

 

"Não é assim, não existe essa regra, e essa regra eu vou até só lembrar. O vice-governador nem participou da aliança de 2018, o MDB não participou. Veio o vice-governador, o MDB também não veio com quantidade de prefeitos maiores, e participou porque tem o mérito pessoal também, não é só o mérito partidário, tem o mérito pessoal. O perfil de uma sucessão estadual é completamente diferente de uma municipal", avaliou ao ser questionado pelo BN.

 

"Ninguém quer se cacifar para impor, a única coisa que eu acho que é de direito, e isso absolutamente não se deve desconhecer, muito menos desmerecer, e ao contrário, deve se garantir, é direito da reeleição. Qual é a candidatura mais cristalina que vai ter em 2026? É a de Jerônimo porque ele tem direito a reeleição", finalizou.