Quem preferiu curtir a noite de S&atilde;o Jo&atilde;o no Pelourinho, em Salvador, foi agraciado por grandes atra&ccedil;&otilde;es, principalmente do aut&ecirc;ntico forr&oacute;. O cantor Geraldo Azevedo atraiu uma multid&atilde;o na noite desta segunda (24), e exaltou o S&atilde;o Jo&atilde;o da Bahia, por&eacute;m, tecendo cr&iacute;ticas &agrave; entrada de outros ritmos na festa.&nbsp;

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Geraldo Azevedo afirmou que &eacute; um dos cr&iacute;ticos de prefeituras, que segundo ele, contratam artistas que est&atilde;o na m&iacute;dia, esquecendo-se da cultura nordestina. &ldquo;Eu sei que a m&uacute;sica brasileira &eacute; muito rica, tem artistas de todos os lugares do Brasil, mas quando chega o S&atilde;o Jo&atilde;o, poderia ser s&oacute; a nossa tradi&ccedil;&atilde;o, fundamentado no Jackson do Pandeiro, no Luiz Gonzaga, no Dominguinhos e na gente que comp&otilde;e m&uacute;sica nordestina. O S&atilde;o Jo&atilde;o &eacute; uma festa de origem nordestina e que j&aacute; &eacute; muito rica, n&atilde;o precisa de outras culturas para complementar essa festa n&atilde;o, ela j&aacute; comprovou, tem mais de um s&eacute;culo de exist&ecirc;ncia, fazendo com as m&uacute;sicas nordestinas, ent&atilde;o n&atilde;o sinto necessidade de vir m&uacute;sicas de outros lugares. Infelizmente os prefeitos veem os artistas na m&iacute;dia e querem botar para trazer mais p&uacute;blico, pra conseguir mais votos, essas coisas todas, mas acho que n&atilde;o deveria misturar cultura com pol&iacute;tica. A cultura do Brasil, a gente s&oacute; tem que se orgulhar&rdquo;, desabafou.&nbsp;

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Um pouco antes de subir no palco no S&atilde;o Jo&atilde;o da Bahia, no Pelourinho, a banda Ful&ocirc; de Mandacaru conversou com o Bahia Not&iacute;cias sobre a import&acirc;ncia da manuten&ccedil;&atilde;o do forr&oacute; e sobre a presen&ccedil;a de outros ritmos durante os festejos juninos.

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&quot;A banda Ful&ocirc; do Mandacaru tem uma luta, para da lei Luiz Gonzaga. N&oacute;s tivemos a honra de ser protagonistas da elabora&ccedil;&atilde;o da Lei, que j&aacute; foi aprovada com regime de urg&ecirc;ncia no Congresso Nacional. A lei que vai garantir que 80% dos recursos p&uacute;blicos do S&atilde;o Jo&atilde;o seja destinado para o forr&oacute; na verdade&quot;, apontou a banda.

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De acordo com os artistas, &quot;s&atilde;o os outros estilos que precisam se adaptar ao S&atilde;o Jo&atilde;o&quot;. Com isso os artistas afirmam que o forr&oacute; precisa ser priorizado durante os festejos juninos.

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&quot;O forr&oacute; &eacute; a trilha sonora do S&atilde;o Jo&atilde;o e enquanto cultura, que &eacute; um direito social, o forr&oacute; &eacute; Patrim&ocirc;nio imaterial da cultura brasileira. Ent&atilde;o a gente precisa entender que eu n&atilde;o posso gastar o dinheiro da educa&ccedil;&atilde;o com sa&uacute;de, o dinheiro da Sa&uacute;de com a educa&ccedil;&atilde;o e, o dinheiro da cultura voc&ecirc; gasta cultura. Se o S&atilde;o Jo&atilde;o &eacute; o carro-chefe da do patrim&ocirc;nio cultural brasileiro, n&oacute;s temos que priorizar-lo&quot;, declarou.

O sertanejo teve grande representatividade na noite desta segunda (24), no S&atilde;o Jo&atilde;o da Bahia, no Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es de Salvador. A cantora Lauana Prado, uma das grandes revela&ccedil;&otilde;es do ritmo, foi uma das mais esperadas e falou sobre os frutos que vem colhendo ap&oacute;s o lan&ccedil;amento do novo trabalho, intitulado de &ldquo;Transcende&rdquo;.

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Lauana j&aacute; recebeu tr&ecirc;s indica&ccedil;&otilde;es consecutivas ao Grammy Latino, o &uacute;ltimo em 2023, pelo &aacute;lbum &ldquo;Raiz&rdquo;. A cantora n&atilde;o escondeu a ansiedade de buscar mais um feito neste ano. &ldquo;Nossa, meu sonho trazer um Grammy com esse trabalho. Sem d&uacute;vidas &eacute; o maior projeto da minha carreira, o projeto mais ousado, o projeto que vem contemplando todos os anos da minha constru&ccedil;&atilde;o de carreira, s&atilde;o dez anos trabalhando ativamente na cena nacional e uns sete na cena amadora, construindo uma carreira com muita solidez. Foi um projeto que teve oito mil pessoas na plateia, tivemos tr&ecirc;s grandes feats com Simone Mendes, Nando Reis e Z&eacute; Neto e Cristiano, artistas que al&eacute;m de tudo s&atilde;o grandes amigos, s&atilde;o 17 faixa, todas in&eacute;ditas, mas falar sobre Grammy, acredito que no ano que vem, assim que o produto estiver todo lan&ccedil;ado, na rua, espero muito trazer esse pr&ecirc;mio para o Brasil, com certeza&rdquo;, disse.

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A cantora tamb&eacute;m abriu o cora&ccedil;&atilde;o sobre os ataques que vem recebendo nas redes sociais, ap&oacute;s assumir o seu mais novo relacionamento, com a influenciadora Tati Dias. Ela contou que n&atilde;o se deixa abalar por coment&aacute;rios negativos e que busca filtrar tudo o que costuma consumir na internet.&nbsp;

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&ldquo;Eu sou uma pessoa muito saud&aacute;vel, falando de mentalidade, falando de maturidade, eu acho que a internet &eacute; um ambiente muito diverso e uma ferramenta muito poderosa, a gente precisa ter intelig&ecirc;ncia emocional para saber o que entra na nossa casa, no nosso cora&ccedil;&atilde;o e o que fica de fora, ent&atilde;o com base nisso, ataques s&atilde;o de pessoas que preferem julgar do que pensar, n&atilde;o t&ecirc;m empatia, &agrave;s vezes t&ecirc;m pouco respeito, pouco amor pela individualidade dos outros, mas eu levo da melhor maneira poss&iacute;vel, acredito que a grande chave &eacute; ter paz no cora&ccedil;&atilde;o, fazer o que ama e ter sempre honestidade, clareza e o restante a gente vai filtrando&rdquo;, contou.&nbsp;

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