Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Ativistas contra o PL do aborto fazem corredor polonês na Câmara e pedem arquivamento da proposta

Por Edu Mota, de Brasília

Ativistas contra o PL do aborto fazem corredor polonês na Câmara e pedem arquivamento da proposta
Foto: Edu Mota, de Brasília / Bahia Notícias

Ativistas de movimentos de defesa dos direitos da mulher e professoras da Escola da Árvore, em Brasília, realizaram um protesto na tarde desta quarta-feira (19) na Câmara dos Deputados. As ativistas fizeram um "corredor polonês" na frente da entrada que dá acesso ao Plenário, e gritaram palavras de ordem contra o PL 1904.

 

 

O projeto equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, inclusive nos casos de gravidez resultante de estupro.

 

A Polícia Legislativa da Câmara não permitiu que as ativistas se dirigissem ao Salão Verde, para a leitura de um manifesto do grupo contra o projeto. O PL 1904, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), teve sua urgência aprovada na semana passada, mas diante da repercussão negativa da matéria em meio à sociedade, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que a proposta só terá seu mérito votado no próximo semestre. 

 

As ativistas presentes na Câmara, entretanto, disseram que os grupos de defesa das mulheres exigem o arquivamento imediato do projeto. As ativistas fizeram a leitura de um manifesto contra o PL 1904.

 

"Estamos reunidas neste movimento por não admitir mais que nenhuma violência seja perpetrada pelo Congresso Nacional, que deveria legislar pelo bem do povo e garantir a Constituição. Quando a criança e a adolescente são acusadas e têm de cumprir uma pena, o Estado falha com toda a sua força e incompetência. Se meninas e mulheres vítimas de estupro tiverem negado seu direito ao aborto legal, o Estado pactuará com a crueldade e o desprezo contra milhares de brasileiras", diz o texto do manifesto.