Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Salvador

Notícia

“Ainda existe preconceito”, afirma a cantora Japinha Conde sobre mulheres cantarem sertanejo

Por Thiago Tolentino / Sérgio Di Salles

“Ainda existe preconceito”, afirma a cantora Japinha Conde sobre mulheres cantarem sertanejo
Foto: André Carvalho/ Bahia Notícias

A cantora de apenas 23 anos, carinhosamente conhecida por “Japinha Conde”, foi a grande responsável por abrir os festejos na grande noite do São João da Bahia, no Parque de Exposições de Salvador, nesta segunda (24).

 

Japinha foi uma das primeiras integrantes da banda “Conde do Forró” e também responsável pelo sucesso “Romance Desapegado”, que marcou a sua transição para a carreira solo. Em entrevista ao Bahia Notícias, ela fala sobre a mistura de ritmos, já que veio do forró e recentemente começou a “flertar” com o sertanejo. 

 

“A Japinha gosta de tudo, tanto do forró, quanto do sertanejo, do funk, sou carioca, mas o que acontece? Antes de começar a minha vida como a Japinha Conde, eu passei pelo sertanejo, aí veio a proposta para a banda Conde do Forró… Esse gosto musical do forró romântico veio através da minha mãe, que é nordestina, e o meu empresário sabendo que gosto de sertanejo, começamos a fazer, mas gosto de tudo, a gente faz uma mistura louca pro povo gostar”, explicou. 

 

Ela também falou sobre a dificuldade que encontra em fazer sertanejo. Japinha classificou como preconceito e disse que precisou mudar o seu comportamento nas redes sociais, por conta de comentários maldosos.

 

“É um assunto delicado para a mulher que está no mundo sertanejo e também no forró. A Marília Mendonça, ela abriu muitas portas para as cantoras de vários gêneros, tirou um pouco do preconceito que existia, mas acreditem se quiser, ainda existe preconceito, mas a gente tem que levar na esportiva, fazer o nosso. Se vocês observarem, os homens batem maiores recordes de público do que as mulheres, inclusive a tem aquele certo preconceito de que a mulher não pode beber, só homem e nas minhas redes sociais eu tive que parar com esse lance de bebida, pois tinha muita gente falando, a mulher não pode fazer nada, só que eu quero fazer diferente”, desabafou.