Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Na Antena 1, Jaques Wagner fala sobre disputa em Salvador e diz não temer pesquisas: "Tem que trabalhar e colher"

Por Gabriel Lopes

Na Antena 1, Jaques Wagner fala sobre disputa em Salvador e diz não temer pesquisas: "Tem que trabalhar e colher"
Foto: Leonardo Almeida / Bahia Notícias

Diante dos últimos números divulgados sobre a corrida eleitoral pela prefeitura de Salvador, que coloca o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) atrás do atual prefeito Bruno Reis (União), o senador Jaques Wagner (PT) indicou na manhã desta sexta-feira (30) que não teme as pesquisas divulgadas nas últimas semanas.

 

Wagner foi entrevistado no Bahia Notícias no Ar, programa da rádio Antena 1, na 100.1 FM, com apresentação de Mauricio Leiro e Rebeca Menezes. Para o senador, pesquisas eleitorais devem funcionar como "ferramenta de trabalho" para os candidatos. Na avaliação do ex-governador da Bahia, elas não devem ser utilizadas para o eleitor decidir seu voto.

 

"A campanha realmente é curta, evidente que o atual prefeito está bem avaliado, está bem posicionado na pesquisa. Isso a mim não mete medo, já falei que pesquisa pra mim é uma ferramenta de trabalho para o candidato, não é uma ferramenta para o eleitor decidir. Ela é uma fotografia do momento e eu digo sempre que o que interessa é o filme, às vezes uma cena do filme você não sabe como é que vai terminar, indicou.

 

Como defesa de seu argumento, Jaques Wagner citou que o elemento surpresa pode influenciar no pleito de outubro e garantiu que o grupo político liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) está unificado em torno da candidatura de Geraldo.

 

"Eu acho que eleição tem um pouco de caixa de surpresa. Se você perguntar a fotografia de hoje, é favorável ao atual prefeito, mas acho que Geraldo tem acúmulo, é uma pessoa que já foi presidente da Câmara [de Salvador], foi vereador, conhece a cidade. O nosso grupo unificou, não tem um problema interno. Fabya, que entrou para ser vice, é uma grande figura, uma mulher que eu acho que aporta, ela é uma pessoa muito consistente, muito madura. Geraldo, eu também gosto pessoalmente, o convite foi até meu, eu sou responsável pela trazida dele para ser o vice-governador e agora para ser candidato a prefeito. Então vamos trabalhar, que eu acho que o importante é a gente chegar no final", ressaltou.

 

Durante o bate-papo o senador indicou ainda que é necessário analisar o fator de crescimento durante um processo eleitoral. Ele destaca que o "maior objetivo" é eleger o vice-governador para comandar a capital baiana, mas reforça que a "caminhada" define se o candidato vai acumular capital político.

 

"Eu não sou assustado com pesquisa, eu acho que você tem que trabalhar e colher. Eu digo sempre: 'você só não pode sair menor que entrou numa pesquisa'. Por isso que eu sou contra xingamento, chega lá fica xingando, não ganha eleição e sai malvisto da campanha. Então se você crescer na campanha, na minha opinião, você já acumulou politicamente. Então a vitória é o objetivo maior, mas a caminhada para mim define muito se você vai aproveitar a campanha pra acumular".