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Censo identifica apenas 1/3 da população com doença falciforme estimada em Salvador

Por Jade Coelho

Censo identifica apenas 1/3 da população com doença falciforme estimada em Salvador
Foto: Reprodução/Getty Images

O censo para identificar pessoas com doença falciforme que residem em Salvador reuniu dados de 801 indivíduos acometidos pela enfermidade na capital baiana. O problema é que a estimativa do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, é de que a cidade possua aproximadamente 2,5 mil pessoas com a doença.

 

A baixa adesão à iniciativa de mapeamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fez com que a pasta modificasse a data limite de cadastramento. O prazo inicialmente seria de um mês, de 5 de agosto a 5 de setembro deste ano (leia mais aqui). No entanto, o cadastro segue aberto pela pasta.

 

A intenção da gestão municipal de saúde é de fortalecer a assistência a essa parcela da população a partir do levantamento de dados. No entanto, em mais uma consequência da baixa procura, “ainda não foram elaborados protocolos ou projetos, tendo em vista que o cadastramento ainda está ocorrendo”.

 

O processo de identificação inclui o levantamento de informações quanto a escolaridade, sexo, raça/cor, acompanhamento na Atenção básica e realização de tratamento na Atenção Especializada. “Essa ação vai permitir uma considerável melhora na resolutividade das ocorrências de falciforme na cidade. A proposta atende também a melhora da atenção integral à saúde de pessoas com doença falciforme. A partir do censo será possível apurar os casos e encaminhá-los para os locais adequados de tratamento e ampliar os serviços”, informou a SMS ao BN.