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Após edital 'deserto', governo pode desistir de PPP para gestão do Hospital Metropolitano

Por Francis Juliano / Jade Coelho

Após edital 'deserto', governo pode desistir de PPP para gestão do Hospital Metropolitano
Foto: Manu Dias/GOVBA

Apesar de ter sido planejado para operar em um modelo de gestão de Parceria Público-Privada (PPP), a modalidade de administração do Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas, ainda não está definida. A tentativa do governo da Bahia de definir uma organização social para gerir a unidade, em edital para concessão administrativa publicado em abril (relembre aqui), teve resultado "deserto", quando nenhuma empresa apresenta interesse no serviço (leia mais aqui).

 

De acordo com a secretária interina de Saúde da Bahia, Tereza Paim, no momento há uma tramitação para definir o modelo de gestão e existe a possibilidade de se manter como PPP ou gestão indireta.

 

Atualmente o Hospital Metropolitano está em operação como unidade de campanha exclusiva para tratamento de pacientes Covid-19. A Secretaria da Saúde (Sesab) sinaliza que ainda é necessária a operação neste molde para que o estado mantenha a taxa de ocupação de leitos Covid em torno de 30%.

 

“A gente está numa tramitação para ver qual vai ser a gestão. Ela pode ser PPP, pode ser uma gestão indireta. É essa tramitação que está acontecendo agora. A gente não tem ainda um prazo porque ainda necessita dele para o Covid-19. Então enquanto tivermos com ele tramitando ou Covid, nós vamos manter”, disse Tereza Paim nesta segunda-feira (13) ao Bahia Notícias, durante a inauguração da Policlínica Regional de Saúde, em Serrinha.

 

O HOSPITAL

O Hospital Metropolitano foi organizado no Plano da Atenção Hospitalar do Estado como um hospital de referência estadual, especializado no atendimento de urgência e emergência, e nas áreas de alta complexidade em neurologia/neurocirurgia, traumato-ortopedia, tratamento da obesidade mórbida, cirurgia cardiovascular e transplante hepático, incluindo equipamentos de alta densidade tecnológica para realização de procedimentos cardíacos endoscópico e um centro de tratamento de hemorragia digestiva.

 

Conforme informado pela própria Sesab na página da unidade na internet, o alto custo do projeto, fez necessária uma modalidade de gestão “estável ao longo do tempo”, que prime pela eficiência e pelo controle dos processos técnicos e gerenciais. Diante disso, o entendimento foi que o modelo de gestão de Parceria Público-Privada garantiria a estrutura e qualidade necessárias ao atendimento de qualidade, comparável aos melhores hospitais privados.