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Cremeb nega acusação de racismo estrutural em campanha: "Garante pluralidade racial"

Por Redação

Cremeb nega acusação de racismo estrutural em campanha: "Garante pluralidade racial"
Foto: Reprodução / Cremeb

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) refutou a acusação do Conselho Estadual de Saúde (CES-BA) de que tenha praticado "racismo estrutural" ao veicular uma campanha em outdoors de Salvador em que uma profissional médica branca atende um paciente negro.

 

Nesta quinta-feira (6), através de nota, a instituição afirmou que as peças publicitárias veiculadas "garantem a pluralidade racial nos personagens utilizados, campanha essa que possui o objetivo de informar que o Cremeb atua em defesa da medicina sempre em benefício da população".

 

De acordo com o conselho, para a realização da campanha, diversas versões foram formuladas. Em algumas delas, defendeu a entidade, o médico que aparece no material é intepretado por uma pessoa negra, da mesma maneira que em outras pessoas brancas interpretam o papel de profissional de medicina. 

 

Ao desenvolver ambos conteúdos, garantiu o texto que também ressalta a predominância de indivíduos negros na população baiana, se pensou em garantir uma "representatividade racial".

 

"Da mesma forma, a figura do paciente que representa a sociedade também garante a diversidade racial, onde algumas peças – como as supracitadas – identificam a população representada por um paciente negro, e outras apresentam o paciente de pele branca", justificou.

 

O Cremeb reafirmou que repudia o racismo e demais formas de discriminação e questionou motivação do CES-BA ao acusá-lo de tal prática. Segundo a entidade de classe, ao divulgar tão versão, não buscou-se "ouvir nem conhecer as peças", do mesmo modo que não abrangeu-se o posicionamento da parte acusada.

 

"Causa-nos estranheza, porém, que sobre as graves e aflitivas questões da saúde pública pelas quais sofre a população baiana, branca ou negra, o silêncio do representante do Conselho estadual de Saúde seja- indisfarçadamente – ensurdecedor", provocou o Conselho Regional de Medicina.