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Prefeitura amplia número de postos de saúde do Programa de Controle do Tabagismo

Por Redação

Prefeitura amplia número de postos de saúde do Programa de Controle do Tabagismo
Foto: Jefferson Peixoto / PMS

Com o objetivo de auxiliar no tratamento de quem deseja parar de fumar, ampliando o acesso e contribuindo para melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ampliou o número de unidades com o Programa Municipal de Controle do Tabagismo (PMCT). A estratégia passou de 20 para 46 postos que oferecem a iniciativa e a meta é chegar até o final do ano com 80 postos executando o programa. Atualmente, o PMCT beneficia cerca de 500 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Para acessar o programa, basta a pessoa interessada procurar uma das unidades com PMCT, portando documento de identificação (RG) e Cartão SUS, para orientação sobre protocolo clínico e as diretrizes terapêuticas, que envolve acompanhamento e tratamento medicamentoso. O atendimento combina a assistência medicamentosa (adesivo e remédio) com a proposta educativa de mudanças comportamentais.

 

O PMCT está estruturado em grupos de apoio, por isso, o usuário passa por uma entrevista para verificar o grau de dependência e o desejo de parar de fumar. As atividades têm, preferencialmente, duração de um ano com quatro encontros semanais no primeiro mês e mensal nos meses subsequentes.

 

TRATAMENTO 

O tratamento está dividido entre as fases de avaliação, intervenção e manutenção (superação da abstinência). Na avaliação é levada em conta a parte clínica do paciente, quando são verificados fatores como a presença de tosse persistente, dispneia, perda de peso, escarro hemoptoico e sintomas urinários; padrão de uso, quantidade de cigarro consumida por dia; fatores estressores e risco cardiovascular.

 

Na fase de intervenção é oferecida a abordagem cognitiva comportamental com ou sem uso de medicamentos. O tratamento não farmacológico é realizado por profissionais treinados, tem caráter educativo e é orientado para o alcance de metas, podendo ocorrer de forma individual ou em grupo. Por fim, na fase de manutenção, o objetivo é prevenir as recaídas.

 

Estudos apontam que apenas 3% dos indivíduos conseguem parar de fumar sem ajuda de um profissional. Com a ajuda, este número aumenta para 35% a 45% em 1 ano.

 

RISCOS 

O tabagismo é considerado uma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), de caráter epidêmico, que causa dependência química à nicotina, principal substância presente nos produtos à base de tabaco. Anualmente, é responsável pela perda de 1,3 milhões de vidas no mundo, sendo considerado uma pandemia por atingir todos os países, etnias e classes sociais.

 

Além disso, o tabagismo é um fator de risco para diversas doenças, como o infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e mais outras 55 enfermidades já reconhecidas. O fumante passivo, ou seja, aquele que inala a fumaça exalada pelos fumantes, também está exposto aos mesmos riscos de saúde.

 

Dados epidemiológicos indicam que no Brasil morrem 23 pessoas por hora devido às consequências do tabagismo ativo e sete pessoas por dia devido às doenças causadas pelo tabagismo passivo. Fumantes tem a expectativa de vida média reduzida em dez anos, porém se suspenderem o tabaco de forma definitiva antes dos 40 anos, reduz o risco de morte em 90%.

 

De acordo com dados do Vigitel (2023) dentre as capitais do Brasil, Salvador ocupa o 20º lugar no número de fumantes, sendo 7,1% da população fumante ativo e 4,2% fumante passivo. A prevalência é maior entre os homens do que as mulheres.

 

Por ser considerado uma doença crônica pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é importante a participação dos profissionais de saúde na prevenção da iniciação do hábito de fumar, principalmente entre as crianças e adolescentes, no auxílio para o rompimento do hábito e na detecção das doenças ocasionadas pelo tabaco.

 

UNIDADES 

- Distrito Sanitário Barra: USF Alto das Pombas e USF Úrsula Catharino (Garcia).

 

- Distrito Sanitário Boca do Rio: UBS Dr. César de Araújo (Boca do Rio), USF Pituaçu e USF Imbuí.

 

- Distrito Sanitário Brotas: UBS Major Cosme de Farias, USF Candeal Pequeno, USF Olga de Alaketu (Vale do Matatu) e USF Santa Luzia (Engenho Velho de Brotas).

 

- Distrito Sanitário Cabula/Beiru: UBS CSU Pernambués, UBS Rodrigo Argolo (Tancredo Neves), USF Dep. Cristóvão Ferreira (Saramandaia), USF Mata Escura e USF Prof. Guilherme Rodrigues da Silva (Arenoso).

 

- Distrito Sanitário Cajazeiras: UBS Nelson Piauhy Dourado (Águas Claras) e USF Yolanda Pires (Fazenda Grande I).

 

- Distrito Sanitário Itapagipe: UBS Ministro Alkimin (Massaranduba), USF Joanes Centro Oeste (Lobato) e USF Joanes Leste (Lobato).

 

- Distrito Sanitário Itapuã: UBS Dr. Orlando Imbassahy (Bairro da Paz), UBS São Cristóvão, USF Ceasa I E II, USF Itapuã, USF Jardim das Margaridas; USF Km 17, USF Mussurunga I; USF Prof. Eduardo Mamede (Mussurunga I) e USF Vila Verde.

 

- Distrito Sanitário Liberdade: UBS Professor Bezerra Lopes (Liberdade) e USF San Martin.

 

- Distrito Sanitário Pau da Lima: UBS Castelo Branco, UBS Dra. Cecy de Andrade (Castelo Branco), USF Avenida Gal Costa, USF Canabrava, USF João Roma Filho; USF São Marcos II e USF Vale do Cambonas.

 

- Distrito Sanitário São Caetano/Valéria: USF Boa Vista do Lobato, USF Bom Juá, USF Jaqueira do Carneiro, USF Nossa Senhora de Guadalupe (Alto do Peru) e USF San Martin II.

 

- Distrito Sanitário Subúrbio: USF Alto da Terezinha, USF Alto de Coutos II e USF Ilha Amarela.