Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Hall

Coluna

Conexão Baía: Como o conceito de multipropriedade está democratizando a Baía de Todos-os-Santos

Por Mayara Padrão

Conexão Baía: Como o conceito de multipropriedade está democratizando a Baía de Todos-os-Santos
Foto: Reprodução / @fields.mov

Desde que começamos a nos entender como seres inteligentes numa sociedade, nos organizamos pelo mundo a partir da premissa do que é meu, do que é seu e do que é nosso. E na perspectiva de valores e limites devidamente atribuídos, do conceito de usufruto na Roma Antiga ao time sharing da década de 60, em várias oportunidades podemos compartilhar o que chamamos de propriedade. Compartilhar para usufruir. E usufruir para pertencer, numa via de mão dupla: a Baía de Todos-os-Santos nos pertence e pertencemos a ela.

 

O que quero dizer, na prática, é que está cada vez mais fácil tomar não somente a posse de bens, mas a propriedade, de fato e de direito, no viés multi compartilhado, dentro e fora d’água. Uma casa de férias em Itaparica ou um veleiro de 41 pés estão acessíveis num sistema de cotas, que divide ônus e bônus. Ao invés de arcar sozinho com todos os custos e responsabilidades de uma casa de praia ou de um barco, você compartilha esses encargos com outros co-proprietários. Cada pessoa tem uma fração do bem e, consequentemente, um período determinado para utilizá-lo.

 

Vamos combinar: manter uma casa de praia ou um barco parado numa marina não é barato, lembrando da complexidade para gerenciar impostos e manutenção. E aí entra a sacada da multi propriedade: você não precisa ser o único responsável por todos esses custos e responsabilidades. Em vez disso, divide tudo com outros felizes proprietários. Cada um com sua fatia do paraíso e, claro, da conta.

 

Cada um destes bens (a casa ou veleiro, por exemplo) costuma ser dividido em até 8 cotas. Poder usufruir de uma oitava parte destes bens enquanto proprietário, no valor proporcional, é uma democratização inegável. Muito mais qualidade de vida para mais pessoas. A ideia é bem simples, mas ao falar da promoção do destino ou do fomento à cultura náutica, o impacto pode ser revolucionário.

 

Mais gente curtindo a BTS significa mais oportunidades de trabalho, mais desenvolvimento, e claro, mais visibilidade para essa joia do nosso litoral. 


Restaurantes, lojas, guias turísticos e prestadores de serviços se beneficiam diretamente dessa movimentação, gerando mais empregos e dinamizando a economia local. É um ciclo virtuoso que fortalece a comunidade e promove o famigerado crescimento sustentável. E não é só isso: essa prática também reduz a pegada ambiental ao garantir que recursos e espaços sejam utilizados de forma mais eficiente e consciente.

 

Ainda este mês, no dia 22, Salvador vai receber uma edição Flip Show, um evento que vai disponibilizar cotas de veleiros incríveis. E temos também empresas locais, como a Boat Lux e a Nova Náutica, que disponibilizam frações de lanchas e jetskis. No caso dos imóveis de férias, o Village Itaparica (antigo Clube Med) tem feito um trabalho fantástico de resgate da Ilha como destino internacional de férias, neste mesmo sistema.


Então agora você já sabe… da próxima que se pegar sonhando, antes de achar distante ou impossível de realizar, lembre que você pode!

 

E, para saber mais sobre a Baía de Todos-os-Santos, acesse guiabts.com.br e nos siga nos Instagram: @guia.bts!

 

Um beijo e até a próxima sexta!

 

Mayara Padrão
@mayarapadrao